Vídeos que circulam nas redes sociais mostram dois policiais durante uma briga da Santa Efigênia, no centro de São Paulo, a região, conhecida pelo comércio popular de eletrônicos, estava lotada nesta manhã quando os dois policiais começaram uma discussão na esquina da Rua Santa Efigênia com a rua Timbiras na sexta-feira (4/12).
Um deles acaba sacando uma pistola e aponta para o rosto do outro policial, aparentemente nervoso, durante toda a discussão ele continua com arma apontada, enquanto o que está sendo ameaçado tenta desarmar o primeiro PM, quase cai no chão, outros dois PMs assistem a cena sem interferirem.
Populares, que filmavam a briga, gritam para que os policiais tenham cuidado já que as ruas estão lotadas, mesmo assim os dois acabando trocando socos no meio da rua.
O motivo que iniciou a discussão foi que o soldado não tinha gostado de ter sido cobrado por um atraso, na hora do almoço.
Algumas pessoas que acompanhavam a discussão incentivaram aos gritos que o policial de posse da arma atirasse no outro PM.
“pega ele”,
“Atira na perna dele”, gritou um.
“Mata ele”, disse outro
“Atira na bunda dele”, disse um terceiro, a expressão entrou para os Trending Topics do Twitter na tarde de sexta-feira
Segundo documento obtido pela reportagem, o policial que segura a arma é o soldado Felipe do Nascimento, lotado na 2ª Companhia do 13º Batalhão Metropolitano, que havia saído para o almoço e demorou para retornar. Ao ser cobrado pelo cabo Marcio Simão de Oliveira Matias (o PM mais alto no vídeo), lotado na 3ª Companhia do 7º Batalhão Metropolitano, que aguardava para a troca de posto, sacou a pistola e começou a ameaçar o superior.
Segundo nota da Polícia Militar, “a atitude viola frontalmente os valores fundamentais da Instituição, especialmente a disciplina, a hierarquia, o profissionalismo, a honra e a dignidade humana, exigindo assim punições severas, na medida de sua gravidade”. A PM ainda informa que “o autor da ameaça foi preso em flagrante delito pelo crime de ameaça (artigo 223 do Código Penal Militar) e violência contra superior qualificada pelo uso de arma (artigo 157 do Código Penal Militar) e foi conduzido ao Presídio Militar Romão Gomes”.
Em nota, a SSP (Secretaria de Segurança Pública) classificou a ocorrência como "gravíssima e repulsiva". "A atitude viola frontalmente os valores fundamentais da Instituição, especialmente a disciplina, a hierarquia, o profissionalismo, a honra e a dignidade humana, exigindo assim punições severas, na medida de sua gravidade", completou o órgão