É inacreditável como as redes sociais compostas em boa parte por pessoas desinformadas e de baixa escolaridade, caíram na armadilha criminosa da indústria das fake news durante as eleições presidenciais de 2018. Impossível acreditar que a imaturidade de um povo conseguisse absorver milhares de inverdades em tão pouco tempo, e elegesse um desequilibrado mental para comandar nosso país, colocando-o no pior patamar sócio-econômico da história da América do Sul.
Desde que assumiu o poder não se tem notícia de um único ato que tenha influenciado de forma benéfica a vida dos brasileiros. Posicionou-se contra o auxílio emergencial a princípio, liberado depois de algum tempo de forma traumática e sob muita pressão. Tornou-se um expert em mentir, ofender, agredir, nomear incompetentes, desrespeitar a mídia em geral, entre outras sandices, comportamento normalmente atribuído aos psicopatas e genocidas.
À proporção que a CPI da Covid vai fechando o cerco, o dono da mentira vê a falta de credibilidade rolar ladeira abaixo, conforme atestam todas as pesquisas, com exceção do inusitado Paraná Pesquisas, que insiste em trafegar pela contramão. A contínua e brutal queda nas pesquisas tirou o mentiroso do sério, ao se expressar de maneira desrespeitosa quando questionado a esclarecer os membros da CPI - e ao povo em geral - sobre pontos obscuros que lhe diziam respeito durante as investigações. "Caguei" foi a resposta do capitão "deformado". É o que milhares de eleitores brasileiros farão ao depositar o voto eletrônico nas urnas em 2022. Terá um mar caudaloso à sua frente com a opção de escapar em vigorosas braçadas ou sucumbir nele.
Jorge Braga Barretto
Contato: jbbarretto@gmail.com
(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 11.07.2021.