Gente, não tem segredo ou fórmulas para reduzir a violência urbana. É só instituir a gestão por cidade, e não padrão estatal. A Polícia Militar tem a função constitucional, de estar presente visivelmente nas ruas, ostensivamente, policiando 24h preventivamente, devendo voltar a fazer seu dever de casa, CF - ART. 144, parágrafo 5o .
Simples: "Policiamento Ostensivo Preventivo".
- Duplas de PMs uniformizados a padrão leve, sem coturnos ou qualquer instrumento ostensivo de guerra;
- Instalação de módulos policiais distribuídos nas vias estratégicas, que sirvam de apoio logístico, não só para o cidadão que possa recorrer a qualquer hora. Servirá também como base para distribuir policiais e viaturas por área de atuação, apoio, todos exclusivamente uniformizados.
- Já os policiais civis investigadores, também devem retornar às suas funções constitucionais de repressão aos delitos - Art 144, parágrafo 4o, fazendo seu papel de investigar e apurar os crimes, com policiais investigadores, agindo com infiltrações em locais que estão sendo ocupados e dominados por quadrilhas de criminosos organizados dentro das comunidades periféricas, utilizando sistema de varreduras e assim, caso necessário, requerer do titular da Secretaria da Segurança Pública (SSP) um efetivo especializado, aquartelado, preparado para as ações ostensivas, tudo dentro da legalidade.
Tudo isso aqui colocado nada tem a ver com funções de inteligência governamental, uma vez que suas atividades desenvolvidas estão mais para questões políticas de poder. E a Polícia não é instrumento político-ideológico ou criminal, como vem sendo utilizado, a exemplo do descoberto pela "Operação Faroeste".
É dentro dessa realidade que seria necessário repensar a reestruturação da gestão em relação a segurança pública, afastando de uma vez por todas essa ideia de ser o Setor de Inteligência.
Precisamos resolver sim, a questão dos salários dignos e justos, assim como os direitos sociais, para que possam policiais civis e militares, no desempenho de suas funções, exercer a segurança jurídica, com plena saúde e boa condição social, uma vez que, como servidores públicos, executam reconhecidamente atividades de risco.
Só isso!
Por Crispiniano Daltro
Contato: crispinianodaltro@yahoo.com.br