O criminoso de hoje, não mata para defender a criminalidade, ele mata para demonstrar a evidente falência do Estado, e para mostrar o status criminal, junto a população carcerária e a marginalidade, como um todo.
Esta violência tamanho G, é a pura demonstração do trabalho errado, desmoralizado, inoperante, incompetente, sujo, feito durante mais de oito anos que passou a frente da Secretaria da Segurança Pública da Bahia, o seu ex-gestor, Maurício Barbosa. A violência sempre existiu, e existirá, porém t uma coisa que se chama controle. É justamente este controle que o Estado deve exercer, mas quando a própria instituição, através do secretário, é o retrato fiel do péssimo exemplo de boa conduta, de moralidade, o resultado só pode ser este.
A Bahia durante a gestão deste elemento, viveu refém de inúmeras provas de falta de capacidade técnica de lidar com a segurança pública, inclusive com denúncias gravíssimas na assembleia legislativa, feitas pelo deputado estadual Prisco, e Tarciso Pimenta. O governo, o Ministério Público da Bahia, e demais parlamentares, optaram em fazer vistas grossas, contudo o Ministério público federal, após investigações no âmbito da operação faroeste, sugeriu o seu afastamento, o que ocorreu tardiamente.
Para os leitores fazer uma ideia do descontrole institucional, na gestão deste rapaz, a diretora do departamento de crimes contra o patrimônio, que é subordinada ao secretario da segurança, foi afastada pela justiça, por envolvimento em inúmeros delitos criminais, contado parece mentira, é surreal.
A todo este desmando tamanho G do governo do PT, uma hora vem a cobrança. A imprensa também é uma grande culpada, momento que vê, sabe e enxerga a situação, mas opta em apenas tecer elogios, em não divulgar a verdade, com medo de retaliações, com medo do corte de verbas de publicidade do governo.
Já dizia Montesquieu: "A injustiça que se faz a um, é a ameaça que se faz a todos".
O serviço público tem que ser exercido por homens e mulheres de conduta ilibada, não por impostores, desqualificados, que só enlameiam o nome do Estado.
Bel Luiz Ferreira
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