Com a parceria da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), cerca de 70 voluntários participaram de uma ação de coleta de resíduos sólidos na praia de São Tomé de Paripe, em Salvador, neste sábado (18), com o objetivo de despertar na comunidade a conscientização do cuidado com o ambiente marinho. A ação pedagógica foi realizada pela Ong Rede Viva Mar Vivo e marcou o Dia Mundial de Limpeza de Rios e Praias. Os resíduos sólidos mais coletados foram copos plásticos, palitos de picolés e churrasquinho e vidros.
A campanha ‘O mar não está para plástico’ convida as pessoas a se tornarem guardiões das praias que frequentam, participando de mutirões de coleta de lixo e destacando a responsabilidade da sociedade com o lixo levado às praias. “A responsabilidade com o meio ambiente é de todos, seja do poder público, como dos banhistas e dos comerciantes. A ausência de lixeira na praia não nos autoriza a jogar lixo no chão. Nada daquilo foi gerado na praia, foi levado por nós e precisa ser retirado por nós. Essa ação tem uma importância para a ampliação de consciência da população com o meio ambiente”, afirmou o superintendente da Sema, Tiago Porto.
A ação de coleta busca sensibilizar as pessoas que frequentam as praias da sua responsabilidade com o correto descarte do lixo produzido. Uma das preocupações é o microlixo, pois mesmo com a coleta realizada pelo poder público, fragmentos de plástico vão direto para os oceanos, causando um imenso dano ao ecossistema marinho. “Temos que ter a preocupação com o que acontece com o lixo, dar um destino sustentável para o que for encontrado”, explicou o presidente do Rede Mar Brasil, William Freitas.
“Uma praia limpa interessa a todos. É bom para o banhista, que desfruta de uma praia agradável e segura; para os vendedores, que podem aumentar seus lucros com a melhoria do serviço; e do meio ambiente, que precisa sempre ser bem cuidado e preservado”, completou William.
A Marinha do Brasil foi outra importante parceria para a realização da ação. A capitã-tenente Mychayanny, da Base Naval de Aratu, chamou atenção da população para a preservação da ‘Amazônia Azul’, conceito que faz paralelo entre as riquezas existentes no nosso mar com as presentes na Amazônia. “Precisamos evitar que o lixo que produzimos se acumule em nossas praias e rios. E essa mudança está em nossas mãos, cabe a cada um de nós assimilar as práticas de combate no lixo no mar uma nova rotina de vida”, disse.
Fonte: Ascom/Sema