Muitas CPIs foram instaladas ao longo das décadas com total descrédito da população em razão do corporativismo político, sempre transformadas em pizzas, entretanto, a atual que investiga o propinoduto das vacinas contra a Covid-19 - pelos relatos macabros e comprovados nela contidos - será suficiente para resgatar a má fama de tais comissões e colocar os responsáveis pela formação de verdadeiras quadrilhas institucionalizadas na cadeia.
O relatório final é cercado de grande expectativa uma vez que demonstra de maneira detalhada o envolvimento do mandatário nazifascista na propaganda criminosa pela comercialização do Kit Covid, composto de medicamentos ineficazes à base de hidroxicloroquina, ivermectina entre outros, todos sem qualquer comprovação científica.
O enriquecimento brutal dessas quadrilhas exige a identificação e punição exemplar de todos, indistintamente, pois tiveram participação decisiva no genocídio praticado contra, até agora, 600.000 brasileiros. É óbvio que, se vacinada em tempo hábil, a brutal cifra de óbitos teria sido reduzida consideravelmente. Nesse período nazifascista, de forma simbólica e dissimulada, o atual desgoverno fez renascer os campos de concentração em terras brasileiras, nada devendo a Auschwitz, Treblinka e tantos outros, sendo suficiente explicitar os milhares de túmulos que proporcionaram sepultamentos em massa. Qualquer semelhança não é mera coincidência.
A propósito, como perguntar não ofende, em que pé está a tal secretaria criada em março pelo Planalto para gerenciar o genocídio da Covid 19, quando a soma ultrapassava 400.000?. Fica fácil deduzir: com Marcelo Queiroga à frente e depois do mau exemplo praticado com o dedo médio estendido para todo mundo ver, o brasileiro pobre e desassistido continua com o pé na cova.
Fora Bolsonaro é pouco. Bolsonaro na cadeia. Parabéns aos membros da CPI pelo magnífico trabalho e todos aqueles que se dispuseram a esclarecer os fatos.
Jorge Braga Barretto
Contato: jbbarretto@gmail.com
(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 10.10.2021.