Quando vejo a bandidagem universalizada valendo-se de Jesus Cristo para embolsar 6 bilhões de reais em pleno período natalino, tendo à frente o ainda prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, beira o inacreditável. E dizer que esse reinado pernicioso faz parte da linha de frente de apoio ao atual presidente, embora o vice Mourão insista em dizer, como de costume, que nada tem a ver o governo com a prática criminosa, mas ele sabe que o buraco não tem profundidade suficiente para ocultar tanta sujeira.
Marcelo Crivella dificilmente continuará preso com as sólidas articulações que possui, principalmente nos bastidores da política. Seu rebanho é imenso. A expressão facial denota o grau de cinismo e pouca vergonha desse bispo de araque, que faz do roubo um lazer e corrompe por prazer.
Não dá mais para segurar tantos descalabros que atingem a sociedade brasileira sem que haja a mínima reação popular. Se o povo brasileiro de menor poder aquisitivo, que representa a maioria - sem falar nos milhares de desempregados - não reagir o quanto antes, as consequências serão catastróficas. Falsos juristas comprometidos com o capitalismo perverso sentenciaram Lula à prisão por longo período - sem provas - no intuito de retirá-lo da disputa presidencial, assim como políticos inescrupulosos afastaram Dilma da presidência também sem provas, culminando com a eleição de um energúmeno em 2018.
Como será o julgamento de Crivella?. Pelo visto, terminará perdoado em nome de Jesus quando, na condição de ladrão, deveria ser crucificado. Nada mais justo e lógico. Quanto aos 6 bilhões, o destino correto seria o auxílio emergencial. Cairia como uma luva para matar a fome nos bolsões de miséria no Natal e Ano Novo.
Jorge Braga Barretto
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