Se o modelo lavajatista não serve para fazer justiça, o que o país deve fazer? Que erros devem ser corrigidos? Algumas das maiores autoridades do mundo jurídico se encontraram na segunda-feira (7/3), na TV ConJur para discutir os rumos do combate ao crime no Brasil.
Participaram do evento o ministro Gilmar Mendes (STF); o procurador-geral da República, Augusto Aras; delegado PF Paulo Maiurino; a desembargadora federal Simone Schreiber (TRF2); o advogado Walfrido Warde, autor do livro "O Espetáculo da Corrupção"; e o advogado Pierpaolo Bottini.
Os palestrantes examinaram por quais razões as apelidadas "operações da PF" fracassaram em nulidades e falta de materialidade. Destacaram também práticas bem-sucedidas que podem ser replicadas, como o uso de câmeras em uniformes policiais, a formação de bancos de dados criminais nacionalmente e medidas para bloquear o uso excessivo e desnecessário da prisão preventiva.
Como interpretar o fato de que, do acervo nacional de processos, apenas 16,5% dos casos sejam criminais e menos de 1% relacionem-se aos crimes de corrupção? O bloco de relações de consumo (planos de saúde, telefonia, bancos, comércio e serviços públicos), que inferniza a vida de 100% dos brasileiros seria subestimado nas manchetes e debates, dedicados integralmente a temas criminais?
Fonte: conjur.com.br/
Combate ao crime além da lava jato