Ninguém duvida que esse desgoverno já nasceu com disfunção erétil, tanto é verdade que seus residuais apoiadores não mais encontram argumentos para defender o indefensável. Está literalmente de âncoras arriadas. Recorrer ao citrato de sildenafila - o consagrado viagra -, usando o nome da Marinha para justificar a aquisição de 35.000 comprimidos, é uma tremenda desfaçatez.
A inusitada fundamentação do pedido, risível sob todos os aspectos, poderia ser direcionada ao Palácio do Planalto, transformado em quartel por um inexpressivo ditador, desqualificado e contumaz mentiroso, que tenta a todo custo içar as âncoras, sem sucesso, como se a famosa azulzinha fosse a solução do problema. Acostumado a transferir responsabilidades, o desequilibrado colocou a Marinha como bola da vez para eximir-se das críticas, como se os brasileiros não tivessem discernimento sobre os malfeitos praticados na atual gestão, acobertados por uma blindagem institucionalizada que entrará para a história como a mais corrompida da América do Sul, mostrando como trabalha o tabuleiro do crime organizado oficial.
Não se deve descartar que, como defensor intransigente de Brilhante Ustra, emérito torturador, imaginou em uma de suas elucubrações mentais que o viagra seria a solução para eternizar seu sonho de poder, condição sine qua non para a manutenção da dita...dura. É o desespero batendo às portas.
Que chegue logo outubro porque o Brasil precisa e tem pressa.
O voto eletrônico há de recolocar na presidência da República, logo no 1º turno, um ex-condenado pela dupla Moronhol que soube esperar e desmoralizar a operação mentirosa, dando a oportunidade de lavar a jato a alma do brasileiro.
Jorge Braga Barretto
E-mail: jbbarretto@gmail.com
(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 13.04.2022.