O programa Caminhos da Reportagem deste domingo conta a história de mulheres que se destacam nas artes, na ciência, nos esportes, na área social e na magistratura. A edição também mostra os diversos entraves para que a igualdade entre homens e mulheres seja realidade. O Caminhos da Reportagem deste domingo (14), vai ao ar às 20 horas, na TV Brasil.
Preconceito, dificuldade de acesso ao mercado de trabalho e de alcançar cargos mais elevados, sobrecarga de tarefas em casa, violência. Essas são algumas das inúmeras questões que as mulheres seguem enfrentando no século XXI. Apesar de conquistas e avanços ao longo dos anos, elas ainda batalham pela igualdade de gênero, pela igualdade de oportunidades.
Segundo a juíza Martha Halfeld, brasileira que atualmente preside o Tribunal de Apelações da Organização das Nações Unidas (ONU), na Justiça do Trabalho as estatísticas mostram que há mais mulheres iniciando a carreira do que homens. Porém, as posições estratégicas e de poder seguem ocupadas majoritariamente por eles.
Para falar sobre as desigualdades no esporte, o programa conta com a participação da palestrante e ex-ginasta Lais Souza e da ex-atleta da natação Joanna Maranhão. “É dito que a gente tem que treinar como homem e fazer força como homem, o que é uma confusão de conceitos porque o que essa peneira do alto rendimento quer é que você tolere a dor física, que você vá para o seu máximo, trabalhe o seu limite e isso não tem nada a ver com gênero”, explica Joanna Maranhão.
Outra entrevistada é Conceição Evaristo, uma das escritoras mais importantes do país. Até obter esse reconhecimento, ela passou por inúmeros obstáculos. Segundo Conceição, o preconceito veio até de alguns colegas escritores. “Foi preciso um prêmio me legitimar. Enquanto eu não ganhei o Prêmio Jabuti, essas pessoas não acreditaram que estavam diante de uma escritora negra”, afirma.
Esta edição do Caminhos da Reportagem também traz a história da bordadeira Maria da Glória Nascimento, que aprendeu com o pai adotivo lições de amor e de solidariedade.
Mesmo com dificuldades financeiras, ela dedicou a maior parte de sua vida a mulheres e crianças em situação de vulnerabilidade. Ao todo, mais de 2,5 mil crianças já receberam os cuidados de Dona Maria da Glória, responsável pelo Lar da Criança Padre Cícero, em Taguatinga, no Distrito Federal. “Faria tudo de novo. Se Deus me der oportunidade, como as pessoas dizem que a gente volta, eu vou voltar e fazer tudo de novo. É uma benção”, diz.
A íntegra do Caminhos da Reportagem fica disponível no site do programa.