De antena ligada, sempre antenado a essa questão da violência urbana e crescimento das organizações de quadrilhas de criminosos que se alastram nos municípios brasileiros, tendo o Estado, leia-se Poderes Públicos, permanecerem a manutenção conceitual da segurança nacional, como elemento de gestão, baseados em teses do "Inimigo do Estado", ainda iremos a continuar "Batendo Continência para Cavalos", seguindo a orientação de "especialistas" de segurança pública, adestrados no conceito de segurança nacional, e assim seguem com as mesmas receitas teorias e práticas na questão de segurança pública, que deve ser combatido os efeitos e não a causa.
Ou seja, optando como prioridade o "Estado repressivo e não preventivo. Daí a manutenção se justificar manter uma instituição militarizada, exercendo atividades de natureza civil, como a polícia preventiva, corpo de bombeiros e até mesmo as polícias Judiciárias brasileiras - Polícia Federal e Polícia Civil.
Por isso que tenho mais restrições em acreditar nas melhorias, no futuro tenho minhas dúvidas, com a mudança de governo.
É notório que na política, partidária brasileira, candidatos não são subordinados ou prestam concursos públicos para assumirem cargos políticos, são eleitos pelos discurso e não por programa de governo. E assim os candidatos sejam a reeleição ou futuros, estão cercados por pessoas que estão sendo cogitados a assessorar, por eles são as mesmas figurinhas de ontem e anteontem. Insisto em afirmar que o problema da segurança do cidadão e patrimonial, é muito mais quê um Plano de Polícia, ou de Segurança Pública, quê estão sempre conceituados organizados numa doutrina de natureza militar, estrategicamente em situação de controle da segurança nacional, isso há mais de 50, instalado na década de 70.
E por essa razão que posso afirmar que será muito difícil tanto ACM Neto, como João Roma, os mais prováveis serem eleitos, não queiram entrar nesse debate, principalmente em promover a desmilitarização da segurança pública. Volto a dizer: por estar sendo assessorado pelos mesmos "especialistas", adestrados, no conceito de Segurança Nacional, que ainda tem os municípios brasileiros, como se fossem ou funcionassem uma espécie de secretárias de governo estaduais, subordinando os prefeitos como cargos comissionados.
É essa a realidade
Crispiniano Daltro
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