Quinta, 28 de Novembro de 2024
24°C 27°C
Salvador, BA
Publicidade

Caso Henry Borel: Justiça adia interrogatório de Jairinho

Monique foi dispensada de comparecer a pedido de sua defesa

13/05/2022 às 15h55
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
Compartilhe:
© Tânia Rêgo/Agência Brasil
© Tânia Rêgo/Agência Brasil

O interrogatório do ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho, foi adiado para o dia 13 de junho. A previsão era que ele fosse ouvido no dia 1º de junho, mas a 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro atendeu ao pedido da defesa, que citou decisão dehabeas corpusdeterminando a oitiva do perito assistente Sami El Jundi, contratado pela defesa. Pelohabeas corpus, a defesa poderia decidir pela separação do interrogatório do acusado e do perito, com prazo de cinco dias entre eles.

O ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho, e a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, padrasto e a mãe do menino Henry Borel, 4 anos, são acusados pela morte da criança no dia 8 de março do ano passado, depois de ter sofrido torturas no apartamento em que moravam na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.

Jairinho e Monique foram presos em abril de 2021 e desde o dia 6 de abril deste ano, a mãe do menino está em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica. Eles foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima e impingiu intenso sofrimento, além de ter sido praticado contra menor de 4 anos, tortura, coação de testemunha, fraude processual e falsidade ideológica.

De acordo com o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Monique foi dispensada pelo juízo de comparecer aos atos a pedido da sua defesa. O argumento é que ela já prestou interrogatório por 11 horas em fevereiro deste ano e há preocupação com a integridade física da ré, após ameaçadas sofridas na prisão.

Monique foi ouvida no dia 10 de fevereiro e sustentou que sofria abusos físicos e psicológicos cometidos por Jairinho, seu companheiro à época. Disse também que, no dia da morte de Henry, foi obrigada pelo ex-parlamentar a tomar calmante para dormir e, por isso, não viu o que aconteceu com o menino.

No mesmo dia, Jairinho falou por apenas 10 minutos, alegou inocência e questionou as provas obtidas pela polícia e os laudos da necropsia.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Publicidade
Publicidade


 


 

Economia
Dólar
R$ 6,02 +1,30%
Euro
R$ 6,35 +1,14%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,99%
Bitcoin
R$ 608,223,58 -1,11%
Ibovespa
124,610,41 pts -2.4%
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Anúncio