Leia entrevista do pré-candidato a Deputado Federal pela Bahia, Bel. Júlio Giffoni, concedida ao Portal Página de Polícia e site o Servidor, onde fala do atual cenário político, econômico e social do país.
Página de Polícia: Seja bem-vindo pré-candidato o espaço está aberto!
Bel. Júlio Giffoni: Primeiramente gostaria de agradecer o espaço e o convite para essa importante matéria. Espero que possa ser divulgada e chegue a todos os Brasileiros, especialmente, aos baianos. Vou falar aqui de Brasil sem entrar em disputas políticas, em uma análise breve e imparcial, objetiva e real do nosso País e o cenário que encontramos hoje.
Nunca tive pretensões políticas aqui no Brasil, apesar de minha família na Itália possuir ligações desse nível e desenvolver importantes projetos sociais nas regiões de Giffoni Vale Pianna e Giffoni Sei Casali. Nossos descendentes italianos ajudaram o Brasil a se desenvolver, trazendo para cá sua cultura e experiências no pós-guerra, especialmente para região Sul do País, onde foram alocados inicialmente pelo Governo Brasileiro naquela época.
PP: Quem é o Pré-candidato Bel. Júlio Giffoni?
Bel. Júlio Giffoni: Sou Servidor Público do Estado da Bahia, exerço o cargo de Investigador de Polícia Civil e Ingressei na instituição no ano de 2013, onde combato e denuncio todo tipo de abuso e Assédio perpetrados contra os servidores policiais, bem como a falta de estrutura e condições de trabalho. Minhas denúncias são internas (SSP) e externas (MP-BA). Possuo formações em Contabilidade, Administração de Empresas e Direito; Pós-graduando em Direito Administrativo, Direito Penal e Processual. Na iniciativa privada exerci vários cargos de Gestão e Liderança. Vim para o Serviço Público por amor á função policial e incentivo da família, além da pretensão salarial que a época (2013) seria promissora.
PP: Como policial civil o que o senhor tem a dizer?
Bel. Júlio Giffoni: A Polícia Civil está sendo preterida há anos. Investe-se muito em policiamento ostensivo e pouco em investigação. Seguimos na contramão das melhores polícias do mundo. Sobre essa questão, cabe ao Governo do Estado esclarecer. Não temos estrutura e investimentos adequados nem contingente satisfatório. O modelo de Gestão da Segurança Pública deve ser revisto e reestruturado para atender a todas as corporações que integram o sistema. O Ciclo Completo de Polícia deve sim existir e poderia facilitar muito a gestão de cada instituição, vez que caberia a elas gerir suas operações e integrar-se com o judiciário, respondendo assim pelos seus procedimentos internos e externos sob supervisão do Ministério Público.
A falta de reconhecimento pelo Governo da Lei Orgânica da Polícia Civil do ano de 2009, especialmente no que concerne na Regulamentação do Salário de Nível Superior da Classe, está prejudicando e muito a instituição e seus servidores. Muitos estão passando dificuldades em virtude da falta dessa Regulamentação, que já está concedida por Lei. Porém o Estado até então vem quedando-se á sua obrigação para com os servidores da Polícia Civil da Bahia, o que já foi motivo de judicialização da questão pelo sindicado junto ao TJ/BA.
Com toda minha experiência, muito pouco é aproveitado pela Polícia Civil, devido à falta de incentivos profissionais e planos de carreira para os policiais, pois, a competência parece ficar de lado e a subserviência funcional é o que mais importa para a maioria dos gestores. Infelizmente. Mas esse cenário está mudando e acredito que a Polícia Civil ainda pode se reerguer em breve e alcançar o seu devido lugar e importância na sociedade.
PP: Como o senhor vê a nossa Política hoje?
Então, fazendo uma análise imparcial, eu não arriscaria a mudar o cenário político Presidencial agora, o que, ao meu ver, poderia causar uma instabilidade no País. Se a oposição Governou 14 anos, porque não dar oportunidade do presidente Bolsonaro ficar mais 4 anos e terminar sem conflito algum a sua contribuição para o País? Por que tanta obsessão em tomar o poder novamente a qualquer custo? O Povo decidirá pelo voto. Ao Povo pertence o poder. A sociedade será responsável por suas escolhas. O voto é livre!
PP: O Senhor é Pré-candidato por qual partido político?
Bel. Júlio Giffoni: Como disse, não tinha pretensões políticas. Me filiei em 2006 no antigo PR -Partido da República, a convite de um amigo meu da política. Anos após o PR passou a ser PL- Partido Liberal ao que faço parte hoje e o mesmo que o atual presidente ingressou para as eleições de 2022. Resolvi só agora sair pré-candidato a Deputado Federal. Assim, faço parte da base de apoio ao Presidente Bolsonaro (PL) pela Bahia.
PP: O que o senhor acha dessa disputa acirrada entre Esquerda e Direita?
Bel. Júlio Giffoni: Entendo que todos tem direito de se posicionar politicamente. Estamos em um País livre e democrático. Eu evito usar estes termos, vez que procuro enxergar o todo, ou seja, O BRASIL. Meu posicionamento é claro, sou constitucionalista e patriota, sou a favor do sistema democrático de direito e defensor dos princípios e garantias fundamentais do cidadão. Qualquer um que atente a estes pilares básicos da sociedade, seja de esquerda ou direita, está fora dos padrões que o Brasil necessita.
PP: Qual recado o senhor quer deixar ao povo baiano?
Bel. Júlio Giffoni: Precisamos urgente de mudança de atitude. O povo precisa entender que não pode mais se deixar levar por indicações políticas e propagandas enganosas. O voto certo é a única forma de mudança política. Precisamos renovar tudo, dar chance ao novo para que a mudança possa ser feita. Se não damos chances a novas pessoas, como queremos mudanças? A política não é um cargo vitalícia e nem deve ser, a gente entra, dá nossa contribuição e depois cede nosso lugar a outro que possa também implementar suas ideias e projetos. É assim que se constrói a política, do conjunto de contribuições de pessoas que entram e saem do poder. Não estamos em uma “monarquia” onde políticos querem se perpetrar no poder.
As eleições para o Congresso Nacional (deputados federais) e para a Assembleia Legislativa da Bahia – ALBA (deputados estaduais) são importantíssimas tal qual a de Presidente da República e Senadores.
VAMOS MUDAR! DAR CHANCE A NOVAS PESSOAS. Do contrário, só teremos mais das mesmas coisas, mudaremos apenas as cadeiras e não haverá mudança alguma na política.