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Ministra Cármen Lúcia adota urgência em ação que questiona policiais na advocacia

A OAB contesta lei que permite a policiais atuarem como advogados de si mesmos, para defender seus direitos pessoais.

17/08/2022 às 11h34 Atualizada em 17/08/2022 às 11h39
Por: Carlos Nascimento Fonte: planalto.gov.br/
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Ministra Cármen Lúcia adota urgência em ação que questiona policiais na advocacia

A ministra Cármen Lúcia, do STF, decidiu adotar o rito de urgência na ação direta de inconstitucionalidade apresentada pela OAB na semana passada para contestar trechos da lei que alterou o Estatuto da Advocacia, sancionada em junho.

O Conselho Federal da entidade acionou o Supremo contra as alterações legislativas que permitem a policiais atuarem como advogados de si mesmos em situações específicas, para defender seus direitos pessoais. A OAB afirma que, por exercerem atividade absolutamente incompatível com a advocacia, os policiais não podem representar a si mesmos.

A ministra solicitou na sexta-feira passada que o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco, e que o presidente Jair Bolsonaro preste explicações sobre a mudança da Lei 14.365/22 em no máximo cinco dias.

A alegação da OAB é que os parágrafos da lei ofendem os artigos da Constituição Federal que garantem a igualdade de todos perante a lei e a obediência da administração pública aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Confira LEI Nº 14.365, de 02.06. 2022

 
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