Nos próximos dias, o cidadão poderá votar em policiais civis preparados tecnicamente para priorizarem a segurança pública quando ocuparem suas novas cadeiras. Da nossa parte, fica a torcida para que vençam aqueles com as melhores propostas que atendam a necessidade do povo da Bahia.
As eleições deste ano contam com vários candidatos policiais civis (Investigadores, Delegados e Escrivães) em todas as regiões do país. Aos poucos, a categoria tem demonstrado interesse e percebido a relevância em ocupar determinados espaços políticos, tanto no âmbito federal como estadual. Nesse novo cenário, a sociedade conta com candidatos que estão imersos diariamente no universo da segurança pública e que podem contribuir com ações e projetos voltados para minimizar os efeitos da criminalidade e insegurança em diversas localidades do Brasil.
No ambiente democrático e dinâmico da atualidade, os policiais civis começam a despertar para a importância de colocarem os conhecimentos à disposição do eleitor. Nos próximos dias, o cidadão poderá votar em policiais civis preparados tecnicamente para priorizarem a segurança pública quando ocuparem suas novas cadeiras. Da nossa parte, fica a torcida para que vençam aqueles com as melhores propostas que atendam a necessidade do povo brasileiro.
VAMOS AO VOTO!
O Página de Polícia juntamente com O Servidor, realizou uma série de entrevistas com alguns candidatos policiais civis, confira:
ENTREVISTA: EPC Laudelino Conceição, candidato à Deputado Federal, pelo Podemos/Ba?
Página de Polícia: Quem é Laudelino Conceição (LAU)?
Laudelino: 63 anos, natural de Salvador/BA, professor de filosofia, acadêmico de Direito, pós graduado em administração pública e gestão ambiental.
PP: Quando ingressou na Polícia Civil e Unidades onde atuou?
Laudelino: Escrivão de Polícia, atuei na DEATI, Central de Flagrantes e atualmente estou lotado na 11ª DT/Tancredo Neves.
PP: É a primeira vez que disputa um cargo eletivo?
Laudelino: Já participei de outros pleitos eleitorais
PP: O que motivou essa decisão de concorrer à Deputado Estadual?
Laudelino: Após dois mandatos na Câmara Municipal de Salvador, fui incentivado por amigos, colegas e eleitores a construir com minhas ideias no plano Federal e representar os anseios do povo da Bahia, principalmente da nossa categoria policial civil.
PP: Quais são suas propostas para a segurança pública do Estado?
Laudelino: Para a segurança pública no estado da Bahia, defendo um modelo de gestão que contemple as ações de Polícia investigativa numa linha interinstitucional. Sugiro que tenhamos uma política pública de segurança pública que se comunique com os diversos órgãos nas esferas municipal e estadual.
No âmbito da nossa categoria defenderei uma rediscussão de alguns pontos da Lei Orgânica da Polícia Civil da Bahia e retomarem a luta em prol do reconhecimento da remuneração de nível superior junto ao futuro governador do estado da Bahia.
PP: Como você avalia o Modelo de Segurança hoje existente?
Laudelino: O modelo de segurança, hoje, vigente está obsoleto em todas as unidades da Federação. É um modelo que contempla, basicamente, à ação ostensiva e deixa a investigação à margem. Aí, sem a investigação não se chega ao cerne do crime. É um equívoco persistir com esse modelo.
PP: Porque optou pelo Podemos?
Laudelino: Optei pelo partido PODEMOS por ter uma linha programática que se aproxima de minhas ideias e tem uma proposta institucional diferenciada em relação aos demais partidos.
PP: O que vocêr acha que o elevado número de policiais candidatos?
Laudelino: Votar e ser votado é uma premissa constitucional referendada pelo Estado Democrático de Direito. Então, o fato do elevado número de colegas optarem por concorrem é natural. Agora, requer uma discussão dentro da categoria para que tudo ocorra dentro de uma circunstância orgânica.
PP: Com base nos últimos exemplos em que alguns delegados de polícia que foram eleitos (Vereadores e Deputados Estaduais) e nada fizeram pela categoria policial e pela segurança, alguns policiais dizem que polícia não vota em polícia, o Senhor gostaria de comentar essa fala.
Laudelino: Como falei anteriormente, a categoria precisa se organizar para, efetivamente, pensar em construir um mandato Legislativo ancorado nos anseios da categoria. A consciência coletiva é algo ainda distante de nós, mas possível de ser alcançado. Ah, achar que o deputado o vereador poder fazer tudo o que for de interesse da categoria e mera ilusão. A força, os pilares de suspensão de um mandato Legislativo reside no apoio e participação ativa do eleitor e da categoria que o parlamentar representa, pois, daí nascem as conquistas. "Policial não vota em policial". Essa é uma tônica que nasce do senso comum. Em qualquer categoria é muito difícil obter-se unanimidade. Sem a unidade as conquistas ficam mais distantes.
PP: E sobre essas demanda entre o Sindicato da categoria e o governo do estado pelo salário de nível superior, o que o senhor acha?
Laudelino:Sobre as demandas da categoria, quero assegurar que serei um soldado a serviço dos interesses da categoria ao lado do Sindicato, independente de quem seja o governador.
PP: Suas considerações finais.
Laudelino: Finalizando, quero asseverar aos colegas e outrem que não poparei esforço para cumprir o meu papel de homem público no exercício do mandato que me será outorgado, através do sufrágio universal, pelos baianas (as), no dia 02 de outubro. Obrigado pela oportunidade.