POLÍTICA ELEIÇÕES 2022
POLICIAIS CANDIDATOS: Votar em POLICIAIS CIVIS e priorizar a Segurança Pública é possível em todo o país
Nos próximos dias, o cidadão poderá votar em policiais civis preparados tecnicamente para priorizarem a Segurança Pública quando ocuparem suas cadeiras. Nós do Página de Polícia, estamos na torcida para que vençam aqueles com as melhores propostas que atendam a necessidade do povo da Bahia e a categoria policial.
29/09/2022 08h36
Por: Carlos Nascimento Fonte: Redação PP/ENTREVISTA

As eleições deste ano contam com vários candidatos policiais civis (Investigadores, Delegados e Escrivães) em todas as regiões do país. Aos poucos, a categoria tem demonstrado interesse e percebido a relevância em ocupar determinados espaços políticos, tanto no âmbito federal como estadual. Nesse novo cenário, a sociedade conta com candidatos que estão imersos diariamente no universo da segurança pública e que podem contribuir com ações e projetos voltados para minimizar os efeitos da criminalidade e insegurança em diversas localidades do Brasil.

VAMOS AO VOTO!

O Portal Página de Polícia juntamente com o site O Servidor, realizou uma série de entrevistas com alguns candidatos policiais civis, confira:

Conheça quem é o Delegado DERALDO DAMASCENO, candidato à Deputado Estadual pelo PTP/Ba.

PÁGINA DE POLÍCIA: Quem é Deraldo Damasceno?

DPC DAMASCENO: Deraldo Damasceno é Delegado de Polícia Civil, 72 anos, natural de Salvador, graduado em direito pela Faculdade de Direito de Teófilo Otoni/MG em 1984. 

PP: Quando ingressou na Polícia Civil da Bahia?

Damasceno: Ingressei na Polícia Civil em1987, como Investigador de Polícia. 

PP: Quais cargos exerceu na Policia Civil e Unidades policiais onde você atuou?

Em 1987, ainda como investigador exerci o cargo de delegado de polícia no interior por conta da minha  formação em direito. Atuei em várias cidades desta Bahia, fui também chefe de SI em várias delegacias do interior. Atuei em tantas delegacias que para enumerar aqui a gente vai passar um bom tempo.

PP: É a primeira vez que disputa um cargo eletivo?

Damasceno: É a terceira vez que disputo um cargo eletivo, já exerci o mandato de Deputado Estadual por uma legislatura e agora estou concorrendo ao cargo de Deputado Estadual pela segunda vez. 

PP: O que motivou essa decisão de concorrer à Deputado Estadual?   

Damasceno: O que me leva e motiva é o trabalho que nós podemos fazer como parlamentar em prol da nossa sociedade, a sociedade baiana no caso. 

PP: O senhor foi Titular da 5ª Delegacia/Periperi, 29ª Delegacia Territorial do Nordeste, além de várias no interior do Estado, com essa vasta experiência como a senhor analisa o atual momento da Segurança Pública da Bahia?

Damasceno: Fui titular da 5ª DT em Peripiri, que abrange todo o território do subúrbio ferroviário, também fui titular da 28ª no Nordeste de Amaralina, titular da 12ª DT em Itapuã. Olha eu acho que a polícia hoje não só a polícia civil do Brasil, mas a polícia civil da Bahia principalmente está muito sucateada, está além do que se pode oferecer à sociedade. Esperamos os governantes tenham mais cuidado com a Segurança Pública. O que até então a gente não vê com tanto ardor.

PP: Na área da Segurança Pública quais são suas propostas?

Damasceno: Olha desde muito jovem eu pertenço a polícia civil, eu sou policial, eu acredito que farei todo o possível para melhorar ela.

PP: No que diz respeito à  categoria policial civil, da qual a senhor faz parte tem algum projeto?

Damasceno: Vários projetos, a exemplo de equipamentos mais dignos e melhorias nas condições físicas das repartições onde os funcionários policiais trabalham, ou seja, condições dignas de trabalho para o polícial civil.

PP: Como o senhor avalia o Modelo de Segurança hoje vigente, é o ideal?

Damasceno: Acho que o modelo de segurança pública deve ser revisto, nós estamos vivemos  uma outra  vida,  outra realidade, essa realidade tem que ser adequada a um novo modelo de segurança pública é necessário ser discutido urgentemente.

PP: Porque optou pelo PTB?

Damasceno: Fui convidado pela cúpula, por isso eu estou sendo integrante desse partido cuja política é a de buscar soluções adequadas ao bem-estar da sociedade brasileira.

PP: O que acha do elevado número de policiais candidatos?

Damasceno:  Eu acho bom, acredito que cada um nós somos um político em potencial, então quando surge três ou quatro policiais que querem ser políticos temos que bater palmas.

PP: Com base nos últimos exemplos em que alguns policiais que foram eleitos (Vereadores e Deputados Estaduais) e nada fizeram pela categoria policial e pela segurança, alguns policiais dizem que polícia não "VOTA EM POLÍCIA". Gostaria de comentar essa fala?

Damasceno: Vi poucos policiais galgarem um cargo eletivo, acho que dois delegados ou três e aconteceu sempre uma coisa muito interessante, é que a classe policial civil não se preparou para eleger um candidato seu. Quando eu fui candidato a deputado o presidente do Sindicato dos policiais à epoca também foi candidato, quanto a mim busquei todos os representantes dos sindicatos da Polícia Civil, SINDPED inclusive e não bem recepcionado. Procurei à  época presidente do Sindicato dos Delegados, esta  disse que não precisava da minha intervenção junto ao governador,  pois os delegados já tinham tudo o que queriam e que estavam muito bem. Daí em diante a gente fica, né sem chão. 

Essa situação que eu acho constrangedora e ninguém pode defender quem não quer ser defendido, Eu passei por isso e espero que daqui por diante hoje eu sendo candidato, possa ser aceito por essa classe e poder fazer alguma coisa por ela.

Na verdade policial vota em policial, agora quando se fala de classe a gente tem como exemplo a Polícia Militar que elegeu dois candidatos a Deputados, um capitão e um soldado, ela elege seus representantes, já na Polícia Civil há que trabalhar para fazer a mesma coisa, eu acredito que consegue.

PP: E sobre essa demanda entre o sindicato dos policias e o governo do estado pelo salário de nível superior, o que o senhor acha?

Damasceno:  Acho justo que os policiais lutem pelo seu enquadramento como nível superior. Se para fazer o concurso se exige no edital que o candidato tenha o nível superior, claro que tem que ser pago o salário de superior como tal. Acredito que aí cabe mandado de segurança impetrado pelo Sindpoc que é o representante dos policiais civis.

PP: Suas considerações finais.

Damasceno: Eu sou policial, acredito que está na Polícia Civil até o presente momento por convocação. Tenho sido policial a vida inteira, olha que chegar aos 72 anos sendo policial não é brincadeira. Faço porque eu gosto da polícia, eu sou vocacionado, ainda tenho alguma força para integrar a instituição e estou nela, não estou pedindo favor pra estar, eu fiz concurso para isso e quando chegar a ocasião que eu entender dentro da lei eu me aposento.


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