Mais um ação de castração de animais acolhidos por ONGs e protetores independentes foi realizada, nesta quinta-feira (17), por meio de uma parceria entre o Serviço de Controle de Zoonoses, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), e a Clínica de Medicina Veterinária da UniFTC.
Dessa vez, 40 gatos fêmeas passaram pelo procedimento de esterilização, visando um maior controle das populações de animais vítimas de abandono e maus-tratos no município. Em outras duas ações realizadas no mês de setembro, 61 gatos e cães machos foram castrados.
“Dessa vez fizemos essa ação de forma um pouco diferente, selecionando realmente os animais de ONGs e de protetores para participar, levando em consideração a questão da vulnerabilidade social de pessoas que realmente não teriam condição de fazer o procedimento de forma particular e possui muitos animais que acabam resgatando das ruas”, explicou o coordenador do Serviço de Controle de Zoonoses, Luís Cláudio Moura.
A protetora independente, Emily Queiroz, levou suas duas gatinhas para serem castradas. “É uma iniciativa muito boa. Nós adotamos essas gatinhas, fizemos a vacinação e já queríamos muito castrar. Fizemos o resgate de uma delas, porque ela sofria maus-tratos do antigo dono e sempre fugia para minha casa, aí acabei adotando”, contou.
Os procedimentos de castração funcionam para o campo de prática dos alunos do 7º e 8º semestres do curso de Medicina Veterinária da UniFTC, sob total supervisão e orientação dos professores. “Para eles, é uma vivência dentro de um centro cirúrgico, participando de uma campanha de castração. A gente está fazendo, juntamente com a Prefeitura, com animais que foram resgatados, para diminuir essa população de animais de rua, e a única forma é com a esterilização deles”, pontuou o médico veterinário e docente da disciplina de Cirurgia de Grandes Animais e Reprodução da UniFTC, Pedro Ricardo Massanet.
A perspectiva é que haja mais ações de castrações voltadas para animais acolhidos por ONGs e protetores, em parceria com a instituição. “Tem sido uma parceria muito positiva, eles têm nos ajudado nesse controle de natalidade animal, que é tão necessário, e temos essa perspectiva de seguir com esse trabalho”, finalizou Luís Cláudio.