Para os amantes do futebol arte, o jogo decisivo entre Argentina e França lavou a alma dos torcedores nos quatro cantos do mundo durante pouco mais de 120 minutos de pura expectativa e emoção. Êxtase total, um teste e tanto para os corações sofridos. Tudo começou e terminou bem, com exibição de gala de ambos os lados.
Até o placar se constituiu num prêmio aos dois países que ao longo da dura caminhada tiveram méritos suficientes para chegar à final em igualdade de condições. A decisão em penalidades máximas premiou os irmãos argentinos pela competência nas cobranças, tornando-os campeões do mundo. Sou fã do futebol desde criança e posso asseverar que dificilmente veremos outra decisão assim, de encher os olhos, sem ressalvas.
Que sirva de exemplo à CBF, começando pela indicação de uma equipe técnica de reconhecida competência, evitando-se as convocações equivocadas de jogadores pouco qualificados e com idade estourada, caso de Daniel Alves. Os jogadores "estrangeiros" devem ser descartados na próxima Copa, motivando aqueles que se encontram em plena atividade no Brasil. Os jogadores marroquinos podem perfeitamente servir de exemplo pelo empenho, dedicação, raça e amor à pátria. Não custa nada tentar, até porque 2023 vem aí disposto a recolocar o país no lugar que merece.
E o futebol está mais do que inserido no contexto.
Jorge Braga Barretto
Contato: jbbarretto@gmail.com
(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 21.12.2022.