POLÍTICA Política
Haddad anuncia secretários da Receita Federal e Tesouro Nacional
Economista e auditor fiscal Rogério Ceron será o secretário do Tesouro
22/12/2022 16h15
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou hoje (22) mais quatro integrantes da sua equipe, que assumirão as funções a partir de 2023.

O economista e auditor fiscal Rogério Ceron será o secretário do Tesouro Nacional e o advogado Robinson Barreirinhas foi anunciado como secretário da Receita Federal. Ambos trabalharam na gestão de Haddad na Prefeitura de São Paulo.

O advogado Marcos Barbosa Pinto ocupará a Secretaria de Reformas Econômicas. Ele também já trabalhou com Haddad no Ministério do Planejamento, no primeiro governo Lula, e colaborou na redação da lei que trata das parcerias público-privadas, bem como no Ministério da Educação, na redação da lei que criou o Programa Universidade para Todos (ProUni).

O futuro ministro lembrou que haverá uma secretaria só para tratar de reforma tributária, sob o comando de Bernard Appy . Barbosa Pinto cuidará de outras reformas.

Já o economista Guilherme Mello será o novo secretário de Políticas Econômicas. Mello foi conselheiro do PT no período eleitoral e participou do grupo de economia da transição. Segundo Haddad, junto com outros integrantes do grupo, o economista teve papel decisivo para subsidiar as negociações para aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição.

Além de Appy, Haddad também já havia anunciado o nome do economista Gabriel Galípolo para a secretaria-executiva da pasta. Ainda, Anelize Lenzi ocupará a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional.

Na semana passada, o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT) foi anunciado como o futuro presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no novo governo.

Segundo o futuro ministro, o secretário de Assuntos Internacionais deverá ser nomeado na semana que vem. Também estão pendentes os nomes que comandarão os bancos públicos, como Banco do Brasil, Caixa, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.