Essa última eleição para Presidência do Congresso Nacional, nos deixou lições, ou ao menos deveria. Após a queda de Eduardo Cunha, em 2016, assume como pPresidente tampão, até então, o filho de Cesar Maia, ex-Prefeito do Rio de janeiro, bastante conhecido por conta de seus envolvimentos em várias falcatruas. Sentado na cadeira de Presidente do Congresso Nacional, Maia, o filho, parecia estar sentado em uma privada, vide as várias "cagadas", que assim fez. Não obstante a sua incontestável incompetência, alia-se um mau caratismo pujante. Entretanto o seu lado mais obscuro, começa a surgir após a saída de Michel Temer e a eleição de Bolsonaro. O agora conhecido "Nhonho", ou Botafogo, forma perjorativa de como passou a ser conhecido, Maia destilou todo o seu veneno contra o Brasil.
Maia deixou de pautar, ou caducar, vários medidas provisórias, projetos de emenda Constitucional, e outros tantos projetos do Governo Federal. A saga assassina de Maia em destruir o Brasil, baseava-se no discurso de "quanto mais pior, melhor", simplesmente ele lavava as mãos, e depois chantageava o Presidente, no intuito de liberar verba para os parlamentares. Neste sentido, Bolsonaro ficou firme, pois era visível o intuito de Maia para que Bolsonaro caísse no crime de improbidade administrativa. Maia forçava o Presidente ao erro, mas não conseguiu. É difícil remar em um barco, quando "um tripulante só faz água".
Em um único exemplo das maldades de Maia contra o povo Brasileiro, principalmente os mais pobres, podemos citar o 13° salário, para o Bolsa Família, que ele, exclusivamente ele o Botafogo, deixou caducar, prejudicando assim centena de milhares de pessoas de baixa renda. Esse era o Maia.
Nestas eleições da Câmara federal, parece que nossos excelentíssimos deputados abriram os olhos, e notaram que o povo estava bastante acordado para ver qual o posicionamento de cada parlamentar, e obviamente se este iria dar continuidade as mazelas de Maia com Baleia, ou se iria buscar o destrancamento das pautas, as quais foram ardilosamente travadas por Maia. Não adiantou propaganda gratuita da "vênus prateada", não adiantou ameaça sórdida de Maia em ameaçar impeachment de Bolsonaro no apagar das luzes, ameaça de judicializar ação no coligado da esquerda, o STF, não adiantou nada, pois mais uma vez, Bolsonaro tinha e teve razão, e ficou provado e comprovado, já que o candidado no senado, apoiado pelo Presidente, também se saiu vitorioso.
A lição deixada é clara e cristalina: primeiro, mais do que nunca o povo está acordado e atento a tudo. Segundo, que a imprensa apesar de todos os esforços, já não exerce mais tanta influencia junto ao povo, o qual está observando melhor, tendo um senso crítico mais apurado, e dando um silencioso recado aos políticos. Nas próximas eleições "traíras" não serão eleitos, portanto, contradizendo ao que Maia pregava, o parlamentar é sim representante do povo, e está lá para fazer a vontade do povo, e não para atender interesses pessoais.
Viva a democracia, viva a liberdade com ou sem a imprensa, pois com toda certeza, vale o dito popular: "com o povo não se brinca". Vamos esperar um congresso mais atuante, menos leniente, e que represente os anseios da nossa sociedade. Quem se livrou de Maia não foi o Congresso Nacional, foi o povo Brasileiro.
Bel Luiz Ferreira