A partir de segunda-feira (2), em Vitória da Conquista, pacientes de Covid-19 com indicações específicas poderão ter acesso ao medicamento Paxlovid, para tratamento de formas leve e moderada da doença. Para discutir os fluxos de uso da medicação, a Diretoria de Vigilância e Saúde realizou, nessa quinta-feira (29), uma reunião com representantes dos núcleos de Vigilância Epidemiológica dos hospitais públicos e privados que atendem pacientes com confirmação ou suspeita da infecção no município.
O Paxlovid faz uma associação entre as substâncias Nirmatrelvir e Ritonavir, e sua ação reduz a replicação viral do SARS-COV-2, vírus causador da Covid-19. Com isso, ele diminui os riscos de complicações da doença e, consequentemente, o número de hospitalizações e óbitos.
O uso do medicamento segue o protocolo do Ministério da Saúde e da Secretaria Estadual de Saúde da Bahia. Ele é indicado para uso específico de imunossuprimidos com 18 anos ou mais e idosos a partir de 65 anos, ou seja, grupos de risco para agravamento pós-infecção da Covid-19. Além disso, é preciso ter realizado teste de antígeno ou RT-PCR Reagente/Detectável e estar no período de até cinco dias do início dos sintomas respiratórios. O Paxlovid não tem indicação para pacientes assintomáticos, ainda que sejam dos grupos de risco e testem positivo.
O medicamento estará disponível nas Farmácias da Família e nas unidades hospitalares públicas e privadas que atendem pacientes de Covid-19. Durante a reunião com representantes dessas instituições, foram discutidos o fluxo de abastecimento, prescrição, dispensação e farmacovigilância para monitorar o uso do Paxlovid. O objetivo é que a rede municipal de saúde oferte o serviço da melhor forma possível para a comunidade.
De acordo com a diretora de Vigilância em Saúde, Ana Maria Ferraz, o encontro foi importante para esclarecer os protocolos de uso do medicamento e os fluxos exigidos para disponibilização e uso correto da medicação. Ela também destacou que o medicamento é uma nova estratégia no combate à pandemia, mas que não substitui a vacina, que continua sendo o meio mais eficaz para controlar as infecções, prevenir o adoecimento e salvar vidas.
Durante a reunião, o coordenador municipal de Assistência Farmacêutica, Pablo Maciel, fez a apresentação do protocolo, dos critérios de uso e da dispensação e abastecimento das unidades hospitalares.
Mais informações estão disponíveis no site do Ministério da Saúde .