As motolâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192 Sergipe), órgão da Secretaria de Estado da Saúde (SES), passaram a contar com a Unidade de Suporte Intermediário de Vida. Isso significa que, além do técnico, nas motolâncias também haverá um enfermeiro prestando atendimento aos pacientes.
"Quando o serviço de motolância é enviado para fazer um atendimento e conseguimos dar resolutividade de imediato à vítima, não há mais necessidade do envio da viatura. Em um caso clínico de hipoglicemia, por exemplo, ao chegar na residência do paciente e prestar todo atendimento necessário, após reverter o quadro da hipoglicemia, não há a necessidade de fazer remoção, possibilitando a otimização do serviço, pois a viatura pode ficar para outra ocorrência”, diz o supervisor de motolância do Samu 192 Sergipe, Cleston Soares.
A unidade de Suporte Intermediário de Vida (SIV) atende qualquer paciente com quadro de traumas obstétricos, cirúrgicos, psiquiátricos, entre outros. A modalidade foi implantada no Samu 192 Sergipe nas primeiras viaturas, em 2021.
O enfermeiro do Núcleo de Educação Permanente do Samu, Lino Farah, explica que em uma Unidade de Suporte Básico é necessário um técnico de enfermagem e um condutor. No SIV, a distribuição da equipe tem condutor, enfermeiro e técnico ou condutor e dois enfermeiros. Já nas Unidades de Suporte Avançadas têm um médico, um enfermeiro e um condutor.
“Quando tem um enfermeiro na viatura, obviamente, aumentamos o poder de avaliação do paciente. Vale ressaltar que 75% das ocorrências são realizadas no Suporte Básico de Vida. Quando temos um enfermeiro, conseguimos qualificar ainda mais o atendimento ao usuário SUS”, enfatiza Farah.