A mídia sulista é vezeira em endeusar times medianos - alguns até medíocres - que outrora tiveram em seus plantéis jogadores excepcionais, como é o caso do Palmeiras. Ainda bem que a eliminação antecipada no Mundial de Clubes em Doha para o mexicano Tigres - que dominou o jogo de ponta a ponta -, evitou um vexame maior na final contra o Bayern. Eliminar o River Plate na Libertadores foi obra do acaso, até porque no jogo de volta, o VAR foi decisivo para barrar as pretensões do time argentino que pagou caro pelo placar sofrido em casa.
O fato é que o futebol brasileiro atravessa a pior fase de sua história, não por influência da pandemia, mas de uma cartolagem viciada enfiada até o pescoço com a política predatória que vem sendo praticada no Brasil. As exceções, que devem ser raras, não têm vida fácil.
Perder o título mundial não foi lá tão ruim assim. Evitou que o torcedor pé frio do Planalto utilizasse as redes sociais para tirar proveito político com a chegada da delegação.
Jorge Braga Barretto
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