Além de nazifascista, genocida, misógino, miliciano, corrupto, mentiroso e fujão, agravando-se o fato por ter utilizado aeronave presidencial no apagar das luzes do mandato macabro. Com tantos predicados que se encaixam num chefe de quadrilha, somando-se à sequência de indignidades cometidas ao longo da vida parlamentar - não se tem notícia de um único projeto de sua autoria -, fica a expectativa do povo brasileiro na imediata comprovação dos malfeitos cometidos a partir de 2018, e posterior condenação de quem jamais deveria ter sido eleito presidente. Mantido no cargo, é bom lembrar, graças ao criminoso orçamento secreto que maculou o Congresso Nacional, impossibilitando a tramitação do impeachment.
Os recentes atos terroristas que danificaram o patrimônio público em Brasília têm de ser apurados com rigor, civil e criminalmente, e seus envolvidos presos e condenados, sendo indispensável a ampla defesa a todos os acusados. As provas que não apareceram na natimorta Lava Jato, agora surgem a cada dia, dezenas delas para robustecer a futura Operação Bangu.
Quem diria que o golpe militar de 1964, consumado no dia da mentira com a finalidade de supostamente preservar a ordem institucional - quando o país caminhava a passos largos para o equilíbrio social -, sofresse nova tentativa de golpe quase 59 anos depois, com o conluio de militares e civis apoiadores da ganância capitalista, gente que jamais abriu mão do lucro fácil por nada. Sobrou para os patriotários, usados como bucha de canhão em empreitadas suicidas.
Se alguém tiver notícia de algo tão assustador praticado pela esquerda brasileira que se pronuncie. Com provas, por favor.
Jorge Braga Barretto
Contato: jbbarretto@gmail.com
(*) Publicado no Jornal A Tarde, (Espaço do Leitor), edição de 16.01.2023.