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Médicos e enfermeiros das unidades de saúde participam de formação para o diagnóstico da hanseníase

Médicos e enfermeiros que atuam nas Unidades de Saúde do município participaram de uma formação realizada nessa terça (24) e quarta (25), no auditó...

25/01/2023 às 18h20
Por: Redação Fonte: Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA
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Foto: Reprodução/Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA
Foto: Reprodução/Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA

Médicos e enfermeiros que atuam nas Unidades de Saúde do município participaram de uma formação realizada nessa terça (24) e quarta (25), no auditório do Cemae, para reforçar a necessidade do diagnóstico da hanseníase e o cenário epidemiológico no município.

Por ser uma doença facilmente confundida com alergias de pele ou fungos, esse momento de capacitação serviu para alertar e treinar o olhar dos profissionais para identificarem os sinais e sintomas da hanseníase, uma das doenças mais antigas da humanidade e que compromete a pele e os nervos, a força e a sensibilidade.

A atividade foi dirigida pela Dra. Crysthiane Valera, dermatologista do Centro Municipal de Pneumologia e Dermatologia Sanitária (CMPDS) – serviço de referência para o tratamento da hanseníase no município – que abordou minuciosamente todos os detalhes da doença, sensibilizando os profissionais para a avaliação clínica dos pacientes. “Somente os exames de biópsia não vão dizer que o paciente está com hanseníase. Quem fecha o diagnóstico é a clínica, então tem que pedir para o paciente se despir e examinar com muita atenção as alterações na pele”, destacou a dermatologista.

A capacitação dos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) se configura como uma das mais importantes ferramentas de diagnóstico da hanseníase. “Isso porque o paciente vive no território, se relaciona ali, e a porta de entrada quando ele adoece é a APS. Então, queremos que esses profissionais reconheçam o cenário epidemiológico dentro do seu território e busque fazer a vigilância da hanseníase junto com o serviço de referência”, explicou a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Amanda Maria Lima.

Outro objetivo da formação foi instrumentalizar os profissionais, orientar o fluxo de atendimento, suspeição para diagnóstico e tratamento, que é o primeiro passo dentro das ações de Vigilância. “A gente conseguiu sensibilizar e capacitar profissionais da rede. Além disso, integrar as ações do serviço de referência com a Atenção Primária, a partir do diagnóstico e vigilância dos contatos desses pacientes que possam ser diagnosticados”, finalizou Amanda.

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