A Maternidade Nossa Senhora de Lourdes atua focada nas seis metas de segurança do paciente, estabelecidas pelo Ministério da Saúde. O objetivo é prevenir e reduzir a ocorrência de incidentes nos serviços de saúde que podem resultar ou que resultam em dano desnecessário ao paciente.
A responsável Núcleo de Segurança do Paciente, Kátia Cilene Dias Leal, garante que os usuários da MNSL recebem uma assistência segura. A identificação correta do paciente, a comunicação efetiva entre os profissionais de saúde, a segurança na prescrição, uso e administração de medicamentos, cirurgia segura, higienização das mãos para evitar qualquer infecção e prevenção de queda e lesão por pressão são as seis metas trabalhadas na maternidade com os profissionais de saúde para o fortalecimento e consolidação da cultura de segurança do paciente.
Para este ano de 2023, o núcleo trabalha em dois novos protocolos que irão viabilizar a implantação de duas novas metas, que são a segurança transfusional e a segurança nutricional, segundo informou Kátia Cilene Leal. Ela salienta que, após a elaboração, os protocolos serão divulgados para os profissionais de saúde, para a sua execução.
Ela acrescentou que a equipe do Núcleo de Segurança do Paciente atua com buscativa diária, percorrendo os setores assistenciais da maternidade para conferir se os protocolos estão sendo cumpridos corretamente, se há falhas em quaisquer das metas de segurança do paciente. “Quando recebemos notificações da ocorrência de eventos adversos fazemos a investigação e depois reunimos a equipe para mostrar como prevenir que aquele erro ou falha volte a acontecer”, afirmou.
Os eventos adversos, segundo relatou, podem ser queda, lesão por pressão, um medicamento trocado na farmácia na hora da dispensação, um equívoco no momento da prescrição médica ou ainda uma confusão quando da administração do remédio. “O objetivo principal do nosso trabalho é fortalecer a cultura de segurança do paciente dentro da instituição, para que as pessoas se conscientizem de que na assistência aos pacientes, seja à mãe ou ao bebê, o profissional precisa estar lembrado da responsabilidade de atuar de forma segura. Agindo assim, geramos segurança também para o profissional”, concluiu.