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INVESTIGAÇÃO POLICIAL X INTELIGÊNCIA

O Estado sem Polícia ou com ela sem autoridade, o cidadão torna-se refém da criminalidade. Isso é um fato

Carlos Nascimento
Por: Carlos Nascimento Fonte: Crispiniano Daltro
31/01/2023 às 14h23 Atualizada em 31/01/2023 às 17h07
 INVESTIGAÇÃO POLICIAL X INTELIGÊNCIA

Publicado originalmente em 30.01.2018

Tomando como exemplo a morte de policial, a cada dia, tornando-se frequente e crescente o número de assassinados.

Chamo a atenção que é um assunto muito grave, e que deve ser observado não pelas cúpulas das polícias, mas sim, pelas autoridades governamentais, sob a análise de especialistas em gestão pública, ciências políticas e sociais. Digo isso, não só como profissional da área, mas por entender que a polícia é um órgão do Estado de direito, regulador e responsável pela manutenção da segurança do cidadão é do patrimônio público, que diante do enfrentado pela criminalidade, com essas mortes, pode trazer um perigoso fenômeno de ameaças e risco para a manutenção do direito coletivo a liberdade social. O Estado sem Polícia ou com ela sem autoridade, o cidadão torna-se refém da criminalidade. Isso é um fato!

Não estou aqui me referindo a crime organizado, mas sim a quadrilhas de bandidos locais e periféricas organizadas. Esse é um risco, que devemos estar preocupados e antenados... A polícia está isolada e acuada e ninguém está observando esse fenômeno.

Matar policiais fora de combate, e ainda indo a sua porta, é uma demonstração de poder paralelo. Não demora muito e invadem delegacias da Polícia Civil, quartéis da Polícia Militar, depois escolas e hospitais, até chegar a casas oficiais como legislativa, Judiciária etc, sem falar da nossas casas. É sério.

Um tempinho, não muito longe, ainda na direção do saudoso Sindicato dos Policiais Civis - Sindpoc, a Polícia Civil e toda a categoria de investigadores policiais estavam de prontidão, no seu dia-dia, empenhada a só "descansar", quando já estivesse com os assassinos de policiais em nosso poder. Informantes acionados, fotos circulando, em poucas horas já tínhamos o raio X do criminoso.

Isso era demonstração de poder. Aqui tem Polícia!

A cidade ficava limpa, com muitos bandidos fora de circulação, muitos viajando até esfriar a temperatura. Recordo-me que a Polícia Civil, toda quinta-feira, lá estávamos, as equipes de Investigadores das delegacias especializadas - DTE, DRFR, DAI, DRFV, com o apoio do CEOP e das Delegacias de Bairros para participar da diligência denominada de "Operação Pente fino''.

Com diversos mandados de prisão e busca em mãos dos mestres chefes investigadores para justificar a legalidade da diligência, com Delegados também mestres e experientes nas unidades com a coordenação, e equipe de Escrivães e Peritos, de prontidão para materializar os trabalhos.

Começava, assim o dia da faxina preventiva da Polícia Civil, nas cidades baianas, fazia com que os "traquinos" sumissem da área. Eles já sabiam que detidos, a liberação, só na segunda-feira, depois de triagem minuciosa.

Em menos de um mês, o Pelourinho, local considerado perigoso por exemplo, tornou-se um paraíso. Qualquer "traquino" sabia que NÃO era inteligente ficar desfilando, furtando, roubando o cidadão, e principalmente a ameaçar ou matar policial.

Estou falando tudo isso pra mostrar ao atual governador Jerônimo Rodrigues (PT), que tudo acontecia numa época que não existia verbas e ferramentas modernas de comunicação, tais como Whatsapp, Drones, redes sociais, etc... Até mesmo esse conceito de repressão militar, da tal  "inteligência policial", existia em conflitos sociais, só nas Forças Armadas. O certo era que o bandido, sabia: a cidade tinha Polícia. Matar policial, era crime capital - mais cedo ou não -, ele seria... Hoje a ousadia é tanta que vão na porta do policial...

Em muitos casos no sepultamento do policial o bandido já estava nos quintos dos........ Digo isso com toda tranquilidade, até porque até verbas para viagens, veículos o Sindpoc nesse passado, mesmo em debate constante com os governadores, conseguia sempre junto aos secretários da SSP e SEFAZ, liberação de verbas e materiais necessários.

Eles entendiam, que naquele momento o sindicato era…

Por Crispiniano Daltro

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CRISPINIANO DALTRO..
CRISPINIANO DALTRO..
Administrador, Pós graduado em Gestão Pública de Municípios pela Uneb/Ba, coordenador e professor do curso de Investigador Profissional ministrado pela Facceba, ex-Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia - SINDPOC, ex-Coordenador Geral da Federação dos Trabalhadores Público do Estado da Bahia – FETRAB e Investigador de Policial Civil. E-mail: crispinianodaltro@yahoo.com.br | Whatsapp: (71) 99276 - 8354
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