Seis novos vereadores tomaram posse nesta quinta-feira (2) na Câmara Municipal do Rio de Janeiro em vagas abertas com a renúncia de parlamentares que foram eleitos deputados federais. Com a chegada de três mulheres, a Casa passa a ter 11 vereadoras, a maior bancada feminina desde a oitava legislatura entre os anos de 2008 e2011. A Câmara do Rio é composta por 51 parlamentares.
Tomaram posse Luciana Novaes, do PT, Luciana Boiteux e Monica Cunha, ambas do PSOL, Edson Santos, do PT, Jorge Pereira, do Avante, e Alexandre Beça, do PSD. Eles entram, respectivamente, nas vagas dos agora deputados federais Lindbergh Farias, do PT, Tarcísio Motta e Chico Alencar, ambos do PSOL, Reimont, do PT, Luciano Vieira, do PL, e de Alexandre Isquierdo, que é o atual secretário de Estado de Juventude e Envelhecimento Saudável. Esta última vaga estava ocupada pelo vereador Célio Lupparelli (sem partido), que agora assume mandato efetivo de vereador após a renúncia de Laura Carneiro (PSD).
O presidente da Câmara Municipal, Carlo Caiado (PSD), destacou que a chegada dos parlamentares representa uma renovação de mais de 10% da Casa. “É uma mudança significativa, mas que manterá o alto nível dos debates na Casa e sobretudo o trabalho e compromisso com os cariocas que tem sido a marca da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. É um momento de alegria, de receber novos colegas, alguns estreantes no Parlamento, outros que retornam (…), mas também ficará a saudade dos colegas que partem para novos desafios”, afirmou.
A vice-presidente da Câmara do Rio, Tânia Bastos, leu o termo de posse dos parlamentares e chamou a atenção para o fato de que aumentou a presença de mulheres na Casa.
“Hoje, temos 11 vereadoras. Saímos de oito para 11 mulheres na Casa. Lamentamos a saída da Laura Carneiro. Mesmo assim, estamos com um acréscimo significativo”, disse Tânia.
No início da solenidade, os vereadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem à jornalista Glória Maria. A repórter e apresentadora da Rede Globo morreu na manhã desta quinta-feira, no Rio. Ela foi a primeira repórter negra da televisão no Brasil e serviu de inspiração para mulheres de diferentes gerações.