A Comissão de Controle à Infecção Hospitalar da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) atua fortemente nas práticas preventivas para reduzir os riscos de infecção hospitalar. As diretrizes de enfrentamento são aplicadas em todas as áreas da unidade e sua execução é orientada e monitorada pela equipe, formada por infectologistas, enfermeiros e técnicos de enfermagem.
As ações da comissão são diárias. Segundo a infectologista e Responsável Técnica da comissão, Magali Medeiros, o processo começa com a avaliação dos antibióticos usados pelos pacientes, especialmente os da UTI Neonatal, com foco principal na vigilância, por registrar maior número de infecções. Isso porque, em geral, os prematuros extremos têm comorbidades e fazem uso, por exemplo, de acessos centrais, respirador, antibióticos de alto espectro e nutrição parenteral, o que traz um risco extra para as infecções.
“A comissão acompanha os bebês diariamente, verificando também quantos estão na casa, quantos saíram ou foram a óbito e a partir de toda a avaliação concluímos se ocorre ou não algum tipo de infecção naquela área”, acrescentou a Referência Técnica, salientando que a Comissão de Controle à Infecção Hospitalar (CCIH) trabalha com vários indicadores.
Entre os indicadores estão a quantidade usada de álcool gel na instituição e na UTI Neonatal; lavagem das mãos do profissional antes e após procedimentos com recém-nascido; disponibilidade de pia, sabão e papel toalha nos setores; acesso de funcionários à higienização das mãos; de infecção primária da corrente sanguínea dos bebês; infecção do trato urinário; de pneumonia, associado à infecção, entre outros, como destacou a infectologista.
Lavagem das mãos
De acordo com Magali Medeiros, a comissão redobra esforços no trabalho de conscientização de funcionários, pacientes adultos e familiares sobre a importância da higienização das mãos, carro-chefe na redução da infecção. “É a atitude mais eficiente, mais barata e de fácil acesso. Na UTI usamos ainda o sabão clorexidina, mais potente na diminuição do risco das infecções e o álcool gel”, informou a responsável técnica, enfatizando que o enfrentamento à infecção hospitalar precisa do engajamento de todos, desde funcionários a pacientes adultos e seus familiares.