(COLUNA WENSE, SEXTA, 10.02.2023).

COLUNA WENSE, SEXTA, 10 DE FEVEREIRO DE 2023

O deputado estadual Pancadinha passou no teste da popularidade na festa carnavalesca da Lavagem do Beco do Fuxico. Dos já declarados prefeituráveis, incluindo aí o prefeito Augusto Castro (PSD-reeleição), foi, disparado, o que mais fez sucesso. O parlamentar, eleito pelo Solidariedade, que obteve em Itabuna mais de 23 mil votos, é a maior preocupação do augustianismo, que tem pela frente a missão de quebrar o tabu do segundo mandato consecutivo. 

Pancadinha vem forte para a sucessão de 2024. A campanha para o cobiçado comando do centro administrativo Firmino Alves será assentada no marketing do "pobre contra os ricos", que chegou a vez da periferia. O "Pancada Neles", estampado nas camisas, passa essa mensagem. (COLUNA WENSE, SEXTA, 10 DE FEVEREIRO DE 2023).

(COLUNA WENSE, SEXTA, 10.02.2023)  

LULA VERSUS BANCO CENTRAL

O primeiro atrito entre o governo Lula 3 e Arthur Lira (PP-AL), poderoso presidente da Câmara dos Deputados, reeleito com o entusiasmado apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), ocorre em torno do Banco Central. O chefe do Palácio do Planalto classificou a autonomia da instituição como "bobagem", que a decisão de manter a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% é uma "vergonha". Lira, figura principal do centrão, movimento que se caracterizou pela política do toma lá, dá cá, vai de encontro ao petista-mor, dizendo que o "Banco Central independente é marca mundial, que o Brasil não pode retroceder nessa legislação para ampliar a influência do governo sobre a autoridade monetária". Declarou que "uma possível proposta para interferir na independência do Banco Central seria rejeitada no Congresso". 

Esse pega-pega entre a maior autoridade da República e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vai terminar respingando, como sempre, na população mais pobre e também na classe média. Enquanto isso, os senhores banqueiros continuam intocáveis. Suas piscinas estão como as de tio Patinhas, abarrotadas de "moedas". Entre e sai governo e tudo na mesma, como dantes no quartel de Abrantes. Se faz urgente um entendimento entre o governo e o Banco Central, sob pena do Brasil afugentar os investimentos estrangeiros no país, o que não é bom para a economia. 

Nos bastidores, em conversas reservadas, o ministro Fernando Haddad (Fazenda) diz que Lula tem razão em relação a atual taxa de juros, discordando, no entanto, da maneira como o presidente vem agindo. Vale lembrar que o diálogo entre Haddad e Campos Neto foi interrompido em decorrência das duras palavras do presidente. 

Bom dia! Bom dia!

(COLUNA WENSE, SEXTA, 10.02.2023). 

DEP ESTADUAL PANCADINHA (VÍDEO)