Ontem (13), no aniversário de 43 anos do PT, o presidente Lula voltou a dizer que o ex-Jair Messias Bolsonaro é um "genocida", insinuando que o "mito" foi um dos responsáveis pela morte de milhares de seres humanos na pandemia da covid-19. Lula engavetou o discurso da "pacificação" prometido durante a campanha, quando então candidato ao terceiro mandato. A impressão que fica é que Lula quer a continuação da hodienta polarização com Bolsonaro. O que se comenta nos bastidores da cúpula nacional do Partido dos Trabalhadores, é que Lula torce contra a inelegibilidade do ex-chefe do Palácio do Planalto, quer Bolsonaro disputando a sucessão de 2026.
É melhor enfrentar o extremismo ideológico bolsonariano do que um representante da direita sem radicalismo, como, por exemplo, com o reeleito Romeu Zema, governador de Minas, e Tarcísio de Freitas, eleito para governo do Estado de São Paulo. Vale lembrar que uma chapa Zema e Freitas (ou vice-versa) pode acontecer.
Com efeito, o bolsonarismo está adorando os ataques de Lula ao "mito". Ora, ora, o que vai fazer o povo esquecer Bolsonaro é um bom governo Lula 3, enfraquecendo assim o antipetismo, que continua forte e enraizado. Do contrário, o bolsonarismo retorna. O melhor conselho para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva é esquecer Bolsonaro e se preocupar com a gestão.
Ficar de olho, só para citar um exemplo, nesse vergonhoso rentismo, responsável direto pelo abismo, cada vez mais profundo e preocupante, que separa o pobre do rico.
(COLUNA WENSE, TERÇA, 14.02.2023).
Bom dia! Bom dia!