Secretaria de Estado da Saúde promove ações de combate às drogas e o alcoolismo

Nesta segunda-feira, 20, é celebrado o Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcoolismo. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) tem promovido uma rede de atendimento com serviços de atenção à saúde, a fim de conscientizar sobre os impactos que o uso de drogas e álcool provocam na população. 

Segundo a referência técnica de Saúde Mental na Atenção Primária da SES, Suziane Soares, a rede de atendimento no estado de Sergipe oferece serviços nos três níveis de atenção à saúde, dependendo do grau de complexidade de cada caso. "O paciente dependente de álcool pode ser assistido nas Unidades Básicas de Saúde (SUS), nos ambulatórios, nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), e na rede hospitalar. Além disso, em 2022 foram realizados 6.053 atendimentos a usuários de álcool e 3.046 atendimentos a usuários de outras drogas apenas nas Unidades Básicas de Saúde no Estado de Sergipe, mostrando uma realidade preocupante”, conta a referência. 

Informações do Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) apontam que o transtorno por uso de álcool está entre os transtornos mentais mais prevalentes em todo o mundo. Embora os números de casos de adoecimento e morte por questões ligadas ao consumo excessivo de álcool sejam preocupantes, a dependência do álcool ainda possui baixa procura para tratamento. 

E para contornar esta baixa procura, a SES, através do Programa Saúde na Escola (PSE), tem promovido ações estratégicas com os municípios que abordam a temática de prevenção ao uso de álcool e outras drogas nos Programas existentes na Atenção Primária à Saúde. “É ofertada capacitação aos profissionais da área de saúde e educação envolvidos com o PSE na prevenção de iniciação à criança, adolescentes e jovens no uso do tabaco/cigarro eletrônico. Mantemos ainda as reuniões colegiadas entre a Secretaria de Saúde e a Secretaria de Educação para discussão de ações de planejamento e fortalecimento do PSE, com a temática do uso de álcool, crack e outras drogas pelo público infanto-juvenil”, conta a referência técnica do PSE, Claudenise Menezes.