GERAL Geral
Veleiro dos Escoteiros do Brasil chega ao estado do Rio de Janeiro
Embarcação partirá na próxima sexta-feira para Ilhabela
01/03/2023 16h40
Por: Redação Fonte: Agência Brasil

O veleiro Lamia, de 51 pés, apreendido em 2021 pela Polícia Federal e doado este ano pela Justiça Federal e a Marinha do Brasil aos Escoteiros do Brasil, atracou nesta quarta-feira (1º) em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, procedente do Espírito Santo. A oficialização da doação do veleiro Lamia para os Escoteiros do Brasil foi realizada no dia 7 de fevereiro, em solenidade que contou com a presença do comandante da Base Naval de Natal (RN) e capitão de Mar e Guerra, Carlos Macedo.

Em seguida, no dia 10 daquele mês, uma equipe formada por quatro velejadores voluntários do movimento escoteiro passou a navegar pela costa brasileira desde Natal, tendo como destino final o Porto de Paranaguá (PR), que será a base do veleiro. “Todos fazem parte dos Escoteiros do Brasil, de grupos de escoteiros diferentes”, informou àAgência Brasilo coordenador nacional da Modalidade do Mar da entidade, Marco Antônio Bortoli. O quarto velejador, que teve de desembarcar durante a viagem, retorna em Santos e cuida da parte de máquinas.

Marco Antônio Bortoli disse que o Lamia partirá na próxima sexta-feira (3) para Ilhabela, de onde seguirá para Santos, ambas cidades paulistas, antes de rumar para o destino final, que é Paranaguá. Bortoli afirmou que, legalmente, o uso do veleiro já está autorizado para os Escoteiros do Brasil.

Veleiro escola

A embarcação terá função de veleiro escola dentro da instituição. “O propósito do veleiro é realizar, justamente, um trabalho pedagógico, onde a gente vai ter treinamento para os adultos e, depois para os jovens. Estes poderão passar desde um pernoite de treinamento, até uma semana, dentro da embarcação”.

Oficialmente, o veleiro começará a funcionar como escola para adultos no segundo semestre deste ano e, para os jovens, em 2024. Marco Bortoli informou que terão de ser feitos alguns reparos mínimos e pequenas adaptações, com a ajuda de patrocinadores, visando deixar o barco cada vez mais seguro. “Em Paranaguá, a gente começa a equipar o veleiro com uma visão pedagógica. O aluno já entra aprendendo os lugares, as peças, as movimentações. O barco vai ser equipado justamente para ter essa conotação de ser um veleiro escola”.

A primeira ação será expor o veleiro como uma representatividade do movimento escoteiro. O primeiro evento está programado para o final deste mês, durante oThe Ocean Race, maior regata transoceânica do mundo, que estará em Itajaí (SC) entre os meses de março e abril. “A gente vai levar essa embarcação para lá, onde ela ficará uma semana em exposição”. Alguns chefes dos escoteiros farão treinamento no local. O veleiro Lamia retornará da cidade catarinense com outros adultos. “Depois dessa experiência, a gente já começa a desenvolver o treinamento dos adultos para saber se a embarcação tem pessoal habilitado para fazer o porto a porto, tanto na parte sul, como na parte norte do país”. Dependendo da programação, a ideia é percorrer todo o litoral brasileiro, confirmou Bortoli.

A viagem do veleiro pela costa brasileira começou em Natal (RN) e passou por portos da Paraíba, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, seguindo ainda esta semana para São Paulo e, por fim, Paraná.

Movimento Escoteiro

O escotismo foi fundado em 1907, na Inglaterra, por Baden-Powell e chegou ao Brasil em 1910. O movimento conta com a colaboração de adultos e valoriza a participação de todas as origens sociais, raças e credos, tendo como objetivo contribuir na formação de crianças, adolescentes e jovens através de um método que valoriza a educação baseada em valores, trabalho em equipe e a vida ao ar livre.

O escotismo soma hoje mais de 57 milhões de membros em todo o mundo e está presente em cerca de 176 países e territórios. No Brasil, os praticantes do escotismo são divididos em três modalidades: básica, do ar e do mar. A Modalidade do Mar existe desde 1921 e é caracterizada pela ênfase na realização de atividades aquáticas, visando desenvolver nos jovens o gosto pela vida náutica, pelas artes e técnicas marinheiras, pela navegação a vela e a motor, viagens e transportes náuticos, pesca, estudo da oceanografia, realização de esportes náuticos e submarinos, entre outros.

Veleiro dos Escoteiros do Brasil chega ao estado do Rio de Janeiro
GERAL Geral
Veleiro dos Escoteiros do Brasil chega ao estado do Rio de Janeiro
Embarcação partirá na próxima sexta-feira para Ilhabela
01/03/2023 16h40
Por: Redação Fonte: Agência Brasil

O veleiro Lamia, de 51 pés, apreendido em 2021 pela Polícia Federal e doado este ano pela Justiça Federal e a Marinha do Brasil aos Escoteiros do Brasil, atracou nesta quarta-feira (1º) em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro, procedente do Espírito Santo. A oficialização da doação do veleiro Lamia para os Escoteiros do Brasil foi realizada no dia 7 de fevereiro, em solenidade que contou com a presença do comandante da Base Naval de Natal (RN) e capitão de Mar e Guerra, Carlos Macedo.

Em seguida, no dia 10 daquele mês, uma equipe formada por quatro velejadores voluntários do movimento escoteiro passou a navegar pela costa brasileira desde Natal, tendo como destino final o Porto de Paranaguá (PR), que será a base do veleiro. “Todos fazem parte dos Escoteiros do Brasil, de grupos de escoteiros diferentes”, informou àAgência Brasilo coordenador nacional da Modalidade do Mar da entidade, Marco Antônio Bortoli. O quarto velejador, que teve de desembarcar durante a viagem, retorna em Santos e cuida da parte de máquinas.

Marco Antônio Bortoli disse que o Lamia partirá na próxima sexta-feira (3) para Ilhabela, de onde seguirá para Santos, ambas cidades paulistas, antes de rumar para o destino final, que é Paranaguá. Bortoli afirmou que, legalmente, o uso do veleiro já está autorizado para os Escoteiros do Brasil.

Veleiro escola

A embarcação terá função de veleiro escola dentro da instituição. “O propósito do veleiro é realizar, justamente, um trabalho pedagógico, onde a gente vai ter treinamento para os adultos e, depois para os jovens. Estes poderão passar desde um pernoite de treinamento, até uma semana, dentro da embarcação”.

Oficialmente, o veleiro começará a funcionar como escola para adultos no segundo semestre deste ano e, para os jovens, em 2024. Marco Bortoli informou que terão de ser feitos alguns reparos mínimos e pequenas adaptações, com a ajuda de patrocinadores, visando deixar o barco cada vez mais seguro. “Em Paranaguá, a gente começa a equipar o veleiro com uma visão pedagógica. O aluno já entra aprendendo os lugares, as peças, as movimentações. O barco vai ser equipado justamente para ter essa conotação de ser um veleiro escola”.

A primeira ação será expor o veleiro como uma representatividade do movimento escoteiro. O primeiro evento está programado para o final deste mês, durante oThe Ocean Race, maior regata transoceânica do mundo, que estará em Itajaí (SC) entre os meses de março e abril. “A gente vai levar essa embarcação para lá, onde ela ficará uma semana em exposição”. Alguns chefes dos escoteiros farão treinamento no local. O veleiro Lamia retornará da cidade catarinense com outros adultos. “Depois dessa experiência, a gente já começa a desenvolver o treinamento dos adultos para saber se a embarcação tem pessoal habilitado para fazer o porto a porto, tanto na parte sul, como na parte norte do país”. Dependendo da programação, a ideia é percorrer todo o litoral brasileiro, confirmou Bortoli.

A viagem do veleiro pela costa brasileira começou em Natal (RN) e passou por portos da Paraíba, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, seguindo ainda esta semana para São Paulo e, por fim, Paraná.

Movimento Escoteiro

O escotismo foi fundado em 1907, na Inglaterra, por Baden-Powell e chegou ao Brasil em 1910. O movimento conta com a colaboração de adultos e valoriza a participação de todas as origens sociais, raças e credos, tendo como objetivo contribuir na formação de crianças, adolescentes e jovens através de um método que valoriza a educação baseada em valores, trabalho em equipe e a vida ao ar livre.

O escotismo soma hoje mais de 57 milhões de membros em todo o mundo e está presente em cerca de 176 países e territórios. No Brasil, os praticantes do escotismo são divididos em três modalidades: básica, do ar e do mar. A Modalidade do Mar existe desde 1921 e é caracterizada pela ênfase na realização de atividades aquáticas, visando desenvolver nos jovens o gosto pela vida náutica, pelas artes e técnicas marinheiras, pela navegação a vela e a motor, viagens e transportes náuticos, pesca, estudo da oceanografia, realização de esportes náuticos e submarinos, entre outros.