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Secretaria de Saúde reforça conscientização contra as práticas de bullying

O Março Laranja é o mês de prevenção contra os ataques que crianças e adolescentes sofrem com a prática do bullying

03/03/2023 às 09h45
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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O Março Laranja busca estimular campanhas educativas e informativas na sociedade para obter a conscientização e a prevenção contra o bullying. Todas as formas de violência escolar violam os direitos fundamentais à educação, uma vez que a prática dessas agressões podem afetar a saúde e o bem-estar das crianças e dos adolescentes, com consequências negativas que podem persistir até a idade adulta. 

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 40% dos estudantes adolescentes admitiram já ter sofrido com a prática de bullying. O psicólogo clínico do Núcleo de Atenção ao Servidor (NAS), Demétrio Reis, assegura que a constante manutenção de agressões, a vítima poderá ter uma vida afetada drasticamente. 

“Um dos principais sintomas, é a perda da autoestima, da autoconfiança, podendo desencadear, em alguns casos, a depressão, ansiedade e síndrome do pânico”, explica. O psicólogo também chama a atenção para situações em que a vítima do bullying transfere as agressões recebidas para outra pessoa do grupo mais frágil, ou seja, ele alvo se torna também um agressor.

Quem faz bullying é uma pessoa que não consegue verbalizar seus próprios conflitos, seus próprios questionamentos e, como consequência, direciona esse estado de confusão a outra pessoa do grupo em forma de ameaça ou agressão. “O agressor quer ser popular, quer obter uma boa imagem de si, quer ter poder e nessa busca ele se satisfaz com o sofrimento do outro. Além disso, deixa de ser alvo”, explica.

Orientação

Ainda de acordo com o psicólogo Demétrio Reis, os especialistas recomendam que os pais, professores e superiores identifiquem a situação de bullying, pois assim, tenta-se compreender a origem das agressões. “O primeiro passo é a identificação dos adultos nestas situações, o segundo passo, é abrir o campo de diálogo com a vítima e o agressor, incentivando o respeito às diferenças, uma vez que o cuidado deve ser tanto para a vítima quanto para o agressor”, destacou.

Em caso de dúvidas sobre como abordar o tema, as pessoas  podem buscar ajuda de um profissional psicólogo (a) em um serviço de saúde ou de ensino superior com oferta de atendimento psicológico.

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