Na manhã da segunda-feira (6), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa da Bahia aprovou o nome da ex-primeira-dama do Estado, Aline Peixoto, para a disputa do cargo de conselheira vitalícia do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
Durante discurso, a mulher do Ministro-Chefe da Casa Civil da presiddência da república, Rui Costa, chorou ao se defender do que chamou de “ataques sistemáticos”.
O outro candidato ao cargo, ex-deputado Tom Araújo, também foi sabatinado e aprovado na tarde desta segunda.
A decisão final ocorrerá no plenário da Casa, em votação prevista para quarta-feira (08).
“Críticas são normais na democracia e eu aceito tranquilamente, ainda que discorde delas. O problema maior é que muitas dessas críticas foram de cunho pessoal, verdadeiras agressões a uma mulher”, disse Aline durante sua sabatina na CCJ.
“Tentando me desqualificar apenas por eu ser casada com o ex-governador da Bahia e atual ministro da Casa Civil, Rui Costa”, afirmou a esposa de Rui Costa.
Aline disse, ainda chorando, que é vítima de machismo estrutural: “Como se apontassem um dedo para mim e falassem que uma mulher não pode ocupar um cargo de conselheira no Tribunal de Contas”.
A ex-primeira-dama é formada em enfermagem, já foi diretora de um hospital no Estado e, durante os dias de primeira-dama, liderou um programa de voluntariado na administração pública.
Caso consiga a vaga, o salário básico será de R$ 41 mil em caráter vitalício, além de outras mordomias inerentes à função.
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