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CCBB RJ recebe 3ª Mostra de Cinema Árabe Feminino com sessões grátis

Cineastas são de oito países

21/03/2023 às 16h15
Por: Redação Fonte: Agência Brasil
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O Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ) abre nesta quarta-feira (22) a 3ª Mostra de Cinema Árabe Feminino, que oferecerá ao público, até o dia 10 de abril próximo, a oportunidade de conhecer 34 obras cinematográficas dirigidas por mulheres árabes que residem ou não nos países do Oriente Médio e que retratam a diversidade do cinema árabe contemporâneo. As cineastas são oriundas de oito países: Egito, Líbano, Palestina, Sudão, Iêmen, Síria, Argélia e Marrocos. A entrada é gratuita e os ingressos estão disponíveis na bilheteria física do CCBB RJ ou no site , a partir das 9h do dia da sessão. O patrocínio é do Banco do Brasil.

A sócia da Partisane Filmes, Analu Bambirra, que divide a curadoria da mostra com a brasileira Carol Almeida e a egípcia Alia Ayman, disse hoje (21) àAgência Brasilque a maioria dos filmes que serão apresentados é inédita no Brasil. A seleção foi feita a partir de pesquisa entre festivais e curadores de cinema. Durante 20 dias, questões políticas e sociais, vivências LGBTQIAP+, masculinidades, família, entre outros temas, passarão pela tela do Cinema 1 do CCBB RJ. A programação completa pode ser acessadaonline.

Debates

Também diretora e produtora da Mostra de Cinema Árabe Feminino, Analu Bambirra destacou dois filmes, cujas realizadoras estarão no Brasil para debate com o público do Rio de Janeiro. O primeiro éMiguel’s War(A Guerra de Miguel), de Eliane Raheb. Inédito no Brasil, esse é o quarto longa-metragem da diretora libanesa e aborda a trajetória de um homemgayque escapa do país e retorna mais de 30 anos depois, revisitando o passado. “É um filme muito impactante”. Ele estreou no Panorama da Berlinale em 2021 e ganhou o Teddy de melhor longa-metragem, o Grande Prêmio do Júri no NewFEST, o prêmio de documentário no festival de cinema LGBT de Paris e o de melhor documentário no Festival de Cinema de Mizna. Eliane Raheb vai comentar seu filme no dia 6 de abril. Antes, no dia 2, ela ministra amasterclassConstrução de personagens no cinema documental.Para amasterclass, a inscrição é prévia. Mais informações podem ser obtidas pelas redes sociais .

O segundo filme, já exibido nos cinemas brasileiros, é assinado pela premiada diretora síria Soudade Kaadan, nascida na França e radicada na Inglaterra. Ela vai comentar seu filmeNezouhno dia 7 de abril. O drama apresenta a história da adolescente Zeina, de 14 anos, e sua família, que são os últimos moradores a resistir a um bombardeio em sua cidade natal sitiada, Damasco, na Síria. “É um filme muito forte e ela vai conversar com o público também”, comentou a curadora.

A mostra terá ainda duas mesas redondas. A primeira será realizada no dia 25 deste mês, às 14h, sobreImagem de arquivo, política e memória. As palestrantes serão Patrícia Machado, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC Rio), e Thais Blank, da Escola de Ciências Sociais da Fundação Getulio Vargas (FGV CPDOC). A segunda mesa redonda abordaráTransbordamentos e ancoramentos: mulheres do Oriente Médio em movimento, com as palestrantes Daniele Regina Abilas, Mirian Alves e Ana Raietparvar, todas do Núcleo de Estudos do Oriente Médio da Universidade Federal Fluminense (NEOM/UFF), no dia 1º de abril, às 14h.

Abertura

O filme de abertura da 3ª Mostra de Cinema Árabe Feminino é o longa-metragem inédito no BrasilLift like a girl(Levante Como uma Garota) da diretora egípcia Mayye Zayed. O documentário recebeu o prêmio Golden Dove, no festival DOK Leipzig, e acompanha uma garota egípcia de 14 anos que treina entre as campeãs de elite do Egito para competir internacionalmente com levantamento de peso.

 Outros longas que estreiam no Brasi sãoForagers, da palestina Jumana Manna;Purple Sea, de Amel Alzakout e Khaled Abdulwahed;The Zerda and the Songs of ForgettingeLa Nouba des Femmes du Mont-Chenoua, ambos da escritora argelina Assia Djebar, falecida em 2015; eThe hour of liberation has arrived, da diretora libanesa Heiny Srour, considerado o primeiro longa-metragem de uma mulher árabe a ser selecionado para o Festival de Cannes, em cópia restaurada do filme.

Entre os 21 curtas que serão exibidos, 14 estreiam no Brasil. Entre eles, destaque paraAs If No Misfortune Had Occurred in the Night, realizado pela diretora palestina Larissa Sansour; a trilogiaLife on the Caps, da artista marroquina Meriem Bennani; eThe Window, da libanesa Sarah Kaskas.

Durante a programação, serão feitas homenagens às realizadoras Meriem Bennani (artista visual marroquina que trabalha com animação e arte contemporânea), Azza El Hassan (diretora palestina que fundou o projeto de restauração fílmica, curadoria e produção chamadoThe Void Project) e Basma Alsharif (artista visual e diretora de origem palestina).

Depois do Rio de Janeiro, a 3ª Mostra de Cinema Árabe Feminino seguirá para o CCBB Brasília e o CCBB São Paulo.

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