Em virtude do mês das mulheres, o Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher (Caism), gerenciado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, realizou na manhã desta terça-feira, 27, uma roda de conversa voltada para a saúde feminina.
Na ação, foram debatidos sobre a prevenção do papilomavírus humano (HPV) e das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), além da importância do citopatológico no rastreamento precoce do câncer de colo de útero, com orientações acerca do autoexame de mamas e dúvidas sobre a mamografia. Também foram explicados os tipos de violência e impacto na saúde mental da mulher.
Segundo a coordenadora da Atenção Especializada Ambulatorial da SES, Renata Buarque, o evento é alusivo ao mês das mulheres. “Realizamos esse evento para acolher e levar informações baseado no princípio de educação em saúde, esclarecendo as dúvidas sobre as doenças que atingem as mulheres”, destacou Renata.
Homens e mulheres que estiveram presentes no Caism receberam orientações sobre a importância da relação sexual segura, onde aprenderam a manusear corretamente os preservativos masculino e feminino.
“As mulheres precisam receber orientações corretas referentes ao preservativo, principalmente o feminino que o uso é considerado baixo. A questão do HPV muitas são mães e é fundamental que levem a informação para os filhos e filhas, pois a vacina contra o HPV disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para meninas e meninos de 9 a 14 anos e para pessoas vivendo com HIV/Aids, na faixa etária de 9 a 46 anos, para homens e mulheres”, explicou o médico e referência técnica do Programa IST/Aids, Almir Santana.
Já a enfermeira Viviane Boston, uma das palestrantes, ressaltou a importância de se discutir e tirar dúvidas relacionadas à saúde da mulher. “Conversamos a respeito da saúde da mulher e a saúde sexual e reprodutiva. Falar sobre isso é essencial porque temos dados que ainda preocupam relacionados à saúde feminina. Então, essa manhã foi utilizada para trabalharmos a educação em saúde tirando dúvidas dessas mulheres para saber como a transmissão acontece, qual o melhor mecanismo de prevenção e caso a doença já exista, quais os métodos de tratamento são necessários”, ressaltou a enfermeira.
Para a autônoma, Adrielle Andrade, a roda de conversa esclareceu suas dúvidas voltadas às IST. “Foi fundamental para nós mulheres, esclarecer a importância do sexo seguro na prevenção das doenças e o manuseio do preservativo feminino, pois não sabia como usava”, disse. Já a dona de casa, Edjane Silva, ressaltou que a ação foi super produtiva. “Acho muito importante ter conversas como essas, pois enquanto aguardamos atendimento aprendemos como prevenir e o que fazer diante do diagnóstico das doenças”, relatou.