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Emdagro promove treinamento em atendimento à suspeita da Febre Aftosa

O objetivo é oferecer respostas rápidas às possíveis ameaças da doença

30/03/2023 às 16h35
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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Com objetivo de treinar médicos veterinários em respostas rápidas e efetivas às possíveis ameaças da febre aftosa, o Governo de Sergipe, por meio da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (Emdagro), está realizando até 31 de março, treinamento em atendimento à notificação de suspeita da doença vesicular. Atualmente, o Estado de Sergipe é zona livre da Febre Aftosa com vacinação há 27 anos e o simulado é de fundamental importância para o processo de retirada da vacina e elevar o status à condição de zona livre da doença sem vacinação. 

A capacitação teve início com aulas teóricas no período de 27 a 29 de março, na Associação dos Engenheiros Agrônomos de Sergipe (AEASE), em Aracaju. Já a parte prática está sendo realizada no Parque das Palmeiras, município de Lagarto, nos dias 30 e 31.

Segundo a diretora de Defesa Animal e Vegetal da Emdagro, Aparecida Andrade, o objetivo é fortalecer os conceitos a respeito da epidemiologia, vigilância e ocorrência da febre aftosa, bem como sobre os procedimentos a serem aplicados em cada uma das fases de investigação de uma suspeita de doença vesicular, no atendimento de animais, colheita de material, biossegurança e fase de alerta dos casos suspeitos e prováveis de doença vesicular. 

“Todos os nossos médicos veterinários da Emdagro estão sendo treinados porque a gente está em processo de retirada da vacinação contra a febre aftosa. Então para que a gente chegue nesse ponto no ano que vem, os nossos profissionais têm que ter essa qualificação e treinamento para terem uma resposta rápida para alguma notificação. Essa capacitação envolve desde a  logística até a  parte técnica de coleta de amostras biológicas, que serão enviadas para análises”, disse a diretora, informando que são cerca de 30 profissionais envolvidos, sendo 22 médicos veterinários. “O investimento da Emdagro foi para que esses profissionais fiquem aptos a ter esse conhecimento e possam garantir a sanidade do rebanho do Estado de Sergipe”, ressaltou.   

O simulado conta com o apoio e metodologia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Para o auditor fiscal federal agropecuário do Mapa, Gabriel Torres,  a capacitação essencial para que  o Brasil continue sendo zona livre da doença. “É um treinamento muito importante para Sergipe seja um estado livre da febre aftosa sem a vacinação. Desta maneira, o estado tem que estar preparado caso o vírus seja reintroduzido em seu território. Sergipe, como todo o Brasil, não tem casos de febre aftosa há muitos anos, por isso é comum  que os profissionais veterinários não conhecerem a doença e seus sinais clínicos. Então, essa capacitação é importante para reforçar que o risco é constante e que um país livre não quer dizer que não exista chance do vírus ser reintroduzido”, reforçou o auditor. 

Durante o treinamento são abordados temas como a implementação das ações do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNFA), a situação epidemiológica na América do Sul, os aspectos clínicos e epidemiológica da doença no mundo e, na parte prática, um simulado de campo em quatro propriedades já definidas.

Segundo a coordenadora do treinamento, a médica veterinária Adriana Frias, a capacitação tem o intuito de treinar os veterinários para estarem preparados numa situação de emergência, como também aprimorar novas técnicas e protocolos.  “A parte prática envolve desde a coleta de material biológico no animal, a exemplo de sangue, epitélio, líquido de vesícula, para ser enviado ao laboratório em Minas Gerais, que é o laboratório da Rede oficial do Ministério da Agricultura, onde esse material será avaliado, além da avaliação de critérios como procedimentos na forma e método da coleta e armazenamento. Outra coisa que está sendo considerada é a biosseguridade. Então os médicos veterinários devem seguir todo um protocolo para o realizar o procedimento e isso envolve desde a entrada na propriedade, como também a coleta em si do material e o cuidado com EPI´s e desinfecção ”, ressaltou.

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