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Emoção e afeto marcam acolhimento na brinquedoteca do Prefem

Foi criado no início de março um espaço mais acolhedor, com uma brinquedoteca, para recepcionar os filhos das apenadas em dia de visita

01/04/2023 às 21h05
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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A face mais tocante da reconstituição dos vínculos familiares e sociais: O reencontro das mães reclusas com seus filhos. Desde o início do mês passado, essas cenas fortes ocorrem num espaço mais humanizado e lúdico no Presídio Feminino (Prefem), em Nossa Senhora do Socorro.

Graças a uma parceria com o Poder Judiciário, através da Coordenadoria de Mulheres e da Coordenadoria da Infância e Juventude, foi criado no início de março um espaço mais acolhedor, com uma brinquedoteca, para recepcionar os filhos das apenadas.

"Aqui, diante dessas cenas que presenciamos, está a relevância da sensibilidade social das magistradas Jumara Pinheiro e Iracy Mangueira, que respondem, respectivamente, pela Coordenadoria de Mulheres e pela Coordenadoria da Infância e Juventude. Somado ao propósito da ressocialização, que é o foco atual da Sejuc, estamos agindo positivamente na reconstrução desses vínculos", afirma o diretor da unidade, o policial penal Augusto Henrique de Jesus.

De acordo com a secretária de Estado da Justiça e Defesa do Consumidor, Viviane Pessoa, evitar que as crianças frequentem o cárcere é determinante para o processo de ressocialização. "As mães já estão passando por esse processo de cumprimento de pena. O ambiente do cárcere é opressor e nosso papel é garantir que as crianças não sejam expostas a isso. Graças a esta ação, em parceria decisiva com o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE), edificamos essa ambientação para oferecer um ambiente estimulante para as mães e seus filhos nesses reencontros", enfatiza.

As visitas dos filhos menores ocorrem uma vez por mês, geralmente no primeiro final de semana, no sábado, para as internas dos pavilhões 1 e 2 e, no domingo, para as internas dos pavilhões 3 e 4.

Prestes a cumprir seu período de reclusão, a interna "Nair" (prenome fictício), relata a importância desse espaço para esses reencontros. "Eu tinha um misto de medo e vergonha em encontrar meu filho atrás de grades. Esse espaço nos traz a leveza para aproveitar cada segundo desses momentos. Ele já está contando que só faltam mais três encontros para que eu volte para casa", relata a interna, cuja previsão que evolua para o regime aberto é em agosto.

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