GERAL Sergipe
Avaliação de Fluência acontece nas escolas da rede pública de Sergipe em regime de colaboração com os municípios
São 896 alunos envolvidos nos 75 municípios sergipanos. Deste total, 38 são alunos da Escola Estadual Euvaldo Diniz, que fazem a avaliação de fluência nesta quarta-feira, 12
12/04/2023 16h55
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe

Na Escola Estadual Euvaldo Diniz Gonçalves, em Aracaju, a avaliação de fluência é um dia em que todos da comunidade escolar convergem para um único objetivo: aferir a oralidade dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental por meio da coleta da leitura de textos, a fim de que seja avaliada a oralidade observando-se o ritmo, a entonação e a ênfase das palavras.

A escola é uma das 896 unidades de ensino que participam da avaliação de fluência em Sergipe, com um total de 21.143 estudantes participantes nos 75 municípios sergipanos. A avaliação 2023 é coordenada pela Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), em parceria com a Associação Bem Comum e com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAED), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), realizada no período de 4 a 14 de abril, com as escolas das redes públicas estadual e municipais que ofertam o 2º ano do Ensino Fundamental.

Aguardando na área externa da sala, a aluna Maria Luiza, 7 anos, contou que gosta de ler livros com animais, mas não sabia qual o tema do texto que iria ler na hora da avaliação de fluência. “Os bichos parecem reais no livro”, disse.

Ela entrou na sala e uma professora avaliadora já a aguardava com o celular em punho para colher a oralidade do texto lido por Maria Luiza. A leitura é gravada, sincronizada e enviada para um aplicativo, com o objetivo de ser analisada por especialistas. Eles se classificam em alunos pré-leitor, leitor iniciante ou leitor fluente. Maria Luiza deixou a sala feliz por ter lido um texto que continha a formiga, a raposa e outros animais. O resultado da avaliação será o próximo passo.

A técnica do Serviço de Gestão da Captação e da Permanência do Aluno da Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional (Segcap/Ceave), Helena Andrea, explica que a avaliação de fluência tem como objetivo aferir o desempenho dos estudantes em leitura de palavras e textos em Língua Portuguesa no início do Ensino Fundamental, porém vai além da avaliação. “O avaliador utiliza um instrumento diferenciado que é o celular, e a gravação é feita em uma sala que não é a sala de aula. Deixamos os alunos à vontade. Percebemos que muitos deles estão preparados para ler em qualquer lugar”, destaca.

A diretora da Escola Estadual Euvaldo Diniz Gonçalves, Manoela Campos, ressalta que a escola prepara os estudantes para a vida, e a estratégia de avaliar em uma sala que não seja a de aula é uma estratégia a mais para verificar se os alunos estão preparados para ler em qualquer lugar. “Eles leem em qualquer circunstância e são preparados para ser competentes. Essa troca também gera uma autoavaliação dos professores”, destaca.

Segundo a aplicadora e pedagoga da escola, Aldemara Mendes, a avaliação é um momento coletivo de emoção. Todos se envolvem de alguma forma, desde o vigilante ao professor. “Observar a evolução dos alunos é  emocionante. Ver a maturidade na leitura, ver a fluência, ver que eles estão aprendendo é saber que o objetivo do professor está sendo alcançado”, disse.

Municípios mobilizados

A maior parte do público-alvo da avaliação, os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, concentra-se nas redes municipais. Para que esse público seja atingido, a Seduc, por meio da Assessoria de Colaboração e Assistência aos Municípios e da Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional, realizou formação e sensibilização nos municípios sergipanos.

O planejamento foi feito e cada município indicou um período de avaliação. Para que a avaliação chegue à etapa atual, Helena Andrea explica que houve uma primeira etapa ocorrida até 24 de maio, quando foi cadastrada e validada a base dos estudantes participantes. “A segunda fase da avaliação aconteceu com o processo de cadastro dos aplicadores. Conhecidos o público-alvo e o aplicador, a Seduc e as secretarias municipais de educação dão início à avaliação propriamente dita”, destacou.

Avaliação de Fluência acontece nas escolas da rede pública de Sergipe em regime de colaboração com os municípios
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Avaliação de Fluência acontece nas escolas da rede pública de Sergipe em regime de colaboração com os municípios
São 896 alunos envolvidos nos 75 municípios sergipanos. Deste total, 38 são alunos da Escola Estadual Euvaldo Diniz, que fazem a avaliação de fluência nesta quarta-feira, 12
12/04/2023 16h55
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe

Na Escola Estadual Euvaldo Diniz Gonçalves, em Aracaju, a avaliação de fluência é um dia em que todos da comunidade escolar convergem para um único objetivo: aferir a oralidade dos alunos do 2º ano do Ensino Fundamental por meio da coleta da leitura de textos, a fim de que seja avaliada a oralidade observando-se o ritmo, a entonação e a ênfase das palavras.

A escola é uma das 896 unidades de ensino que participam da avaliação de fluência em Sergipe, com um total de 21.143 estudantes participantes nos 75 municípios sergipanos. A avaliação 2023 é coordenada pela Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), em parceria com a Associação Bem Comum e com o Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação (CAED), da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), realizada no período de 4 a 14 de abril, com as escolas das redes públicas estadual e municipais que ofertam o 2º ano do Ensino Fundamental.

Aguardando na área externa da sala, a aluna Maria Luiza, 7 anos, contou que gosta de ler livros com animais, mas não sabia qual o tema do texto que iria ler na hora da avaliação de fluência. “Os bichos parecem reais no livro”, disse.

Ela entrou na sala e uma professora avaliadora já a aguardava com o celular em punho para colher a oralidade do texto lido por Maria Luiza. A leitura é gravada, sincronizada e enviada para um aplicativo, com o objetivo de ser analisada por especialistas. Eles se classificam em alunos pré-leitor, leitor iniciante ou leitor fluente. Maria Luiza deixou a sala feliz por ter lido um texto que continha a formiga, a raposa e outros animais. O resultado da avaliação será o próximo passo.

A técnica do Serviço de Gestão da Captação e da Permanência do Aluno da Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional (Segcap/Ceave), Helena Andrea, explica que a avaliação de fluência tem como objetivo aferir o desempenho dos estudantes em leitura de palavras e textos em Língua Portuguesa no início do Ensino Fundamental, porém vai além da avaliação. “O avaliador utiliza um instrumento diferenciado que é o celular, e a gravação é feita em uma sala que não é a sala de aula. Deixamos os alunos à vontade. Percebemos que muitos deles estão preparados para ler em qualquer lugar”, destaca.

A diretora da Escola Estadual Euvaldo Diniz Gonçalves, Manoela Campos, ressalta que a escola prepara os estudantes para a vida, e a estratégia de avaliar em uma sala que não seja a de aula é uma estratégia a mais para verificar se os alunos estão preparados para ler em qualquer lugar. “Eles leem em qualquer circunstância e são preparados para ser competentes. Essa troca também gera uma autoavaliação dos professores”, destaca.

Segundo a aplicadora e pedagoga da escola, Aldemara Mendes, a avaliação é um momento coletivo de emoção. Todos se envolvem de alguma forma, desde o vigilante ao professor. “Observar a evolução dos alunos é  emocionante. Ver a maturidade na leitura, ver a fluência, ver que eles estão aprendendo é saber que o objetivo do professor está sendo alcançado”, disse.

Municípios mobilizados

A maior parte do público-alvo da avaliação, os alunos do 2º ano do Ensino Fundamental, concentra-se nas redes municipais. Para que esse público seja atingido, a Seduc, por meio da Assessoria de Colaboração e Assistência aos Municípios e da Coordenadoria de Estudos e Avaliação Educacional, realizou formação e sensibilização nos municípios sergipanos.

O planejamento foi feito e cada município indicou um período de avaliação. Para que a avaliação chegue à etapa atual, Helena Andrea explica que houve uma primeira etapa ocorrida até 24 de maio, quando foi cadastrada e validada a base dos estudantes participantes. “A segunda fase da avaliação aconteceu com o processo de cadastro dos aplicadores. Conhecidos o público-alvo e o aplicador, a Seduc e as secretarias municipais de educação dão início à avaliação propriamente dita”, destacou.