Seasc promove reunião com representantes dos movimentos populares em defesa da população em situação de rua

A Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Seasc) promoveu uma reunião ampliada com representantes dos movimentos populares que atuam em defesa da população de rua. O objetivo da reunião foi ampliar o debate sobre as complexidades que envolvem a população em situação de rua e ouvir sobre a visão de cada grupo que esteve presente na reunião.

A Seasc está promovendo reuniões ampliadas para estabelecer e ampliar as políticas públicas assistenciais promovidas pelo estado de Sergipe. O coordenador Estadual do Movimento Nacional para a população em situação de rua, Alisson Costa, afirmou estar muito feliz com o encontro. “Eu achei que foi uma reunião longa e muito produtiva porque a gente estava esperando uma reunião intersetorial, sei que é muito esforço do governo, em alinhar com toda a sociedade civil, mas desde já eu agradeço muito ao governo por nos chamar para construirmos juntos essa política de assistência à população em situação de rua”, afirmou o coordenador.

Rosevania Ramos é Assistente Social do Movimento Nacional de População de Rua e também ficou muito satisfeita com a reunião. “Para iniciar é tudo que a gente estava esperando, sermos ouvidos, pois estamos nas bases. Aqui a gente percebe que estamos sendo ouvidos e que vão ser colocadas em prática as contribuições que nós estamos trazendo”, analisou a liderança.

A Coordenadora de Políticas Públicas para População em Situação de Rua da Seasc, Isabel Ferreira, explicou que a população em situação de rua é heterogênea, complexa e que aumentou substancialmente com a pandemia. "Nosso objetivo aqui é ouvir quem está lá na ponta, ouvir quem vivencia e construir junto com essas pessoas uma política voltada para essa população de forma eficiente e assertiva”, falou a coordenadora.

“Hoje inicia-se um novo trabalho com a sociedade civil para construirmos juntos políticas públicas de atendimento à população em situação de rua. É a partir desse olhar complexo que nós vamos trabalhar para que essas pessoas sejam retiradas das ruas, tenham as suas vulnerabilidades atenuadas e que tenham dignidade em exercer o seu direito de existir”, garantiu a superintendente de Inclusão e Cidadania do Governo de Sergipe, Ana Lúcia Aguiar.  

Estavam presentes os Movimentos Sociais em Defesa da População de Rua: Central Única de Favelas (CUFA), Banho Solidário, Cáritas, Casa Bom Samaritano, Comunidade Bom Pastor, Espaço Cura da Alma, Fraternidade Monte Alverne da ordem Franciscana Secular, Movimento Nacional de População de Rua e o Movimento Popular de Saúde.