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Pais e cuidadores participam de oficina sobre desfralde de crianças com TEA

Pais, mães e cuidadores de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) participaram, na tarde desta quarta-feira (12), da oficina “Como traba...

12/04/2023 às 21h50
Por: Redação Fonte: Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA
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Foto: Reprodução/Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA
Foto: Reprodução/Prefeitura Mun. Vitória da Conquista - BA

Pais, mães e cuidadores de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) participaram, na tarde desta quarta-feira (12), da oficina “Como trabalhar o desfralde no Autismo”, promovida pela Coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde, no Polo de Educação Permanente (Cemae).

A atividade foi conduzida pelo neuropsicólogo Arthur Nolasco, que ensinou algumas estratégias eficazes e técnicas comprovadas da psicologia cognitivo comportamental, por meio do método ABA (AppliedBehavior Analysis), eficaz na alteração e instalação de padrões de comportamento de um indivíduo.

O objetivo do desfralde é fazer com que a criança com TEA desenvolva habilidades e autonomia. “Nós queremos que os pais compreendam que isso é possível, mas é algo que exige força de vontade e comprometimento. Essas crianças estão habituadas a terem uma rotina diária e é preciso transformar o uso do banheiro também em uma rotina, porque eles aprendem por repetição. Indo junto com eles no banheiro, fazendo com que esse momento seja lúdico e interativo”, explicou o neuropsicólogo.

Para Lucimara Rodrigues, que é mãe do pequeno Samuel de oito anos, essa tem sido uma tarefa difícil no seu dia-a-dia. “Meu filho utiliza fralda e a gente quer tirar o uso, mas tem toda uma demanda por trás de tudo isso. Por isso, a gente vem para essa palestra, pensando nas formas de como desfraldar uma criança com oito anos. Eu acho que foram dicas válidas e com potencial, mas espero que seja uma demanda que possa ser ampliada com ajuda de um terapeuta também”, afirmou ela.

Lucimara Rodrigues
Lucimara Rodrigues

Quem também participou da oficina foi Ailton Ferreira, que relatou observar em seu filho alguns comportamentos característicos do espectro e tem, inclusive, buscado especialistas para verificar a possibilidade do diagnóstico do TEA. “Viemos aqui participar da oficina sobre o desfralde e achamos muito importante tudo o que foi dito, algumas coisas que vemos nele, porque ainda não conseguimos tirar a fralda. São ensinamentos pertinentes e muito interessantes que a gente pretende aplicar”, disse Ailton.

A oficina de desfralde faz parte de uma série de atividades propostas pelo CAPS IA neste mês que é marcado pela luta e conscientização do autismo, que também já realizou atividades sobre a suplementação alimentar e seletividade alimentar das crianças com TEA atendidas no serviço.

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