Prefeitura realiza estudos sobre situação do aterro sanitário

Atenta às questões dos resíduos sólidos e meio ambiente, a Prefeitura de Camaçari através da Limpeza Pública de Camaçari (Limpec), solicitou um estudo sobre a situação do aterro e da destinação do lixo produzido no município, que foram apresentados nesta sexta-feira (14/4), a uma comissão formada por diversas secretarias, na sala de reuniões da Secretaria de Governo (Segov), pela Universidade Federal da Bahia (Ufba).

Os estudos realizados pela instituição apresentou uma análise do aterro sanitário, destacando opções de solução em relação a vida útil da atual célula, como os passos a serem dados no aproveitamento e na destinação dos resíduos produzidos pela população de Camaçari. “Essa é uma pauta que exige da gente muita sensibilidade, muito comprometimento, e teremos um dever de casa a fazer, temos muito que estudar sobre o tema, considerando que o assunto exige responsabilidade, porque é vida, é saúde e é meio ambiente”, afirmou o secretário de Governo, José Gama.

De acordo com o presidente da Limpec, Áldene Motta, discutir a situação do aterro é importante para preparar o governo para o futuro. “O que nós discutimos nessa reunião foram possibilidades e soluções para a destinação final dos resíduos de Camaçari. Então vamos debater com essa comissão as soluções viáveis, após os dados apresentados pela universidade, pensando na questão econômica, em preservar o erário público, o meio ambiente, e ver o melhor para a população”, disse.

Responsável pelo estudo, o professor do Instituto de Geociência da Universidade, Luiz Rogério Leal, destacou o trabalho que o município já realiza no tratamento do lixo, e salienta a importância da análise dos aterros. “Estamos fazendo um diagnóstico ambiental, acompanhando como está a situação do aterro sanitário em Camaçari, de modo que a Prefeitura, através da Limpec, busque estudar as alternativas apresentadas. E nós da Ufba, estamos ajudando o governo na construção das alternativas, na discussão, e fazendo estudos para que a decisão seja baseada em estudos técnicos”, ressaltou o professor.

Fizeram também parte da comissão, os secretários do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente, Andréa Montenegro; de Administração, André Anilton; o procurador-geral, Bruno Nova; o diretor de Ordem Pública da Secretaria dos Serviços Públicos (Sesp), Namucieis de Souza; e representantes da Secretaria da Fazenda (Sefaz).