Desde o dia 3 de abril está em funcionamento o serviço pediátrico emergencial implantado pela Prefeitura no Hospital Unimec para atender crianças com síndromes gripais leves, de segunda a sexta-feira. Nesse período, foram prestados 561 atendimentos. A medida ajudou a diminuir a procura pelas emergências dos hospitais de média e alta complexidade da cidade.
O secretário municipal de Saúde, Vinícius Rodrigues, informa que os atendimentos continuarão até o final deste mês. “Foi uma medida bastante positiva, conseguimos dar vazão nas fichas verdes e azuis, fizemos um volume expressivo de atendimentos e que, notoriamente, vem caindo. Como já era esperado, estatisticamente, haveria uma queda após o 13º dia do pico e esse número continua decrescendo. Então, o atendimento segue até o dia 30, como previsto”, explicou o secretário.
Cerca de 90% dos casos recebidos nesse período foram leves e classificados com fichas verdes e azuis, que não necessitam de urgência. Nos três primeiros dias foi registrado o maior volume de atendimentos no Hospital Unimec, com cerca de 90 crianças atendidas diariamente. A partir do quarto dia, esse número caiu para uma média de 35 crianças por dia. Ontem (19), foram feitos 25 atendimentos.
Ainda de acordo com o secretário, o atendimento médico nas unidades de saúde está sendo reorganizado para que seja referência. “Vamos voltar a procurar as unidades de saúde, estamos fortalecendo a Atenção Básica, alguns médicos já foram contratados e novas contratações virão, inclusive de especialistas pediátricos, para também apoiar esse atendimento, porque a gente sabe que o inverno tem um aumento já esperado de pessoas com síndrome gripal até meados do mês de agosto”, pontuou Vinícius.
O atendimento pediátrico estará disponível até o dia 30 de abril no Hospital Unimec, de segunda a sexta, das 7h às 19h, para atender as crianças que apresentarem sintomas gripais leves, como tosse, coriza, dor de garganta, nariz entupido, febre baixa (menor ou igual a 38°C).
Caso a criança apresente falta de ar, dificuldade para respirar, febre alta e persistente por mais de dois dias (maior ou igual 39°C), irritabilidade, sonolência intensa, prostração, vômito, diarreia, dor de cabeça ou no corpo, o responsável deve levá-la diretamente ao hospital de média a alta complexidade (Hospital Esaú Matos, Hospital São Vicente ou UPA).