O promotor de Justiça Davi Gallo foi entrevistado por José Eduardo na segunda-feira (22). A entrevista aconteceu no Jornal da Bahia no Ar, na Rádio Metropole. Durante a conversa, Gallo falou sobre assuntos como o crime organizado na Bahia e a audiência de custódia.
O promotor se posicionou contra a audiência de custódia, chegando a afirmar que ela deveria se chamar “audiência de impunidade”. Ele afirmou ainda que ela é uma das responsável pela chegada da criminalidade em bairros de classe média alta, como Horto Florestal, Pituba e Itaigara.
“A audiência de custódia é o termo inexato para se usar. Deveria se chamar termo de impunidade. A primeira pergunta que fazem ao criminoso é se ele sofreu algum tipo de agressão. É uma inversão total dos valores. Eu seria até favorável à audiência de custódia em crimes menores”, disse o promotor.
Em outro trecho da entrevista, o promotor disse que “a sociedade é colocada em último lugar e o criminoso é colocado em um pedestal. O crime já está batendo na porta da classe média e ninguém está falando nada. Porque quando estava na periferia, nas comunidades ninguém falava nada. Agora você vai a um restaurante de noite? O crime já está ali, porque o bandido é preso de noite e solto de manhã”.
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