O Programa de Atenção Domiciliar (PAD) do Ipesaúde, que presta assistência aos pacientes que necessitam de cuidados em casa, passou por uma reestruturação nesta gestão e vem conseguindo implementar o alinhamento dos planos terapêutico, de alta e as condutas, o que possibilitou não somente aumentar o número de altas médicas no primeiro trimestre deste ano, como também gerar economia para o setor.
De acordo com a coordenadora administrativa do PAD, Danielly Palmeira Dias, atualmente existem 74 beneficiários assistidos pelo PAD, no nível de assistência básica. “De janeiro para cá teve um grande número de alta, o que demonstra não só a melhora clínica dos pacientes como também mais admissão.
Segundo ela, nessa nova estrutura do Programa são realizadas reuniões mensais com a equipe multidisciplinar. “Uma vez por mês toda a equipe se reúne para alinhar os objetivos. Como resultado dessa interação obtivemos o plano terapêutico, que está possibilitando o aumento do número de alta”, afirma.
Apoio familiar
Conforme Danielly, a assistência aos beneficiários acamados é prestada através de médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e nutricionistas na própria casa do paciente. O atendimento se dá através dos cuidados e da educação continuada com a família. “É importante a presença da família, o PAD só funciona quando a família tem um cuidador e um responsável pelo paciente, porque o tratamento exige uma soma de cuidados”, ressalta.
Ela disse ainda que atualmente a avaliação do paciente é feita através do uso de escalas específicas e scores que fecham o nível de assistência que o paciente precisa. “Temos o nível 1, nível 2 e nível 3. O nível 1 é voltado para os pacientes de baixa complexidade, eles recebem assistência fisioterapêutica, de fonoaudiologia, médica e de enfermagem, e são pacientes neurológicos acamados, que estavam hospitalizados e permanecem acamados em casa; já os pacientes dos níveis 2, de média complexidade, e nível 3, de alta complexidade, entram em uma situação de internação domiciliar de 6h, 12h ou 24h, a depender do quadro clínico”, informa.
Atendimento continuado
Quando o paciente recebe uma alta médica em razão de uma melhora da sua condição clínica, física e da sua patologia, a equipe do PAD entra em contato com o Centro de Reabilitação e com o Centro de Endocrinologia e Diabetes do Instituto para que o paciente continue sendo assistido.
Ela destaca que os pacientes que precisam de curativos, com condição de locomoção e tem essa melhora física conta com a assistência do Centro de Endocrinologia e Diabetes. “Tem sempre essa ponte entre os sistemas do Ipesaúde para melhor prestar assistência ao beneficiário”, ressalta.
Economia de recursos
Na atual gestão, o Programa de Atenção Domiciliar conseguiu um avanço em relação à questão de recursos através do ajuste de fluxos e de rotina, que gerou uma economia bem positiva. “Essa economia chega de forma positiva para a gente melhorar tanto a parte de recursos humanos, com a ampliação da equipe, quanto de recursos para a assistência”, revela.
Contato
O beneficiário pode entrar em contato com o PAD através dos telefones (79) 3198-4269 / 3198-4379. O setor funciona na sede do Ipesaúde, localizada na Rua Campos, 171, bairro São José, em Aracaju, de segunda a sexta das 7h às 16h.