O Centro de Excelência Cel. José Joaquim Barbosa, unidade da Rede Estadual de Ensino, em Siriri, promoveu na última semana uma série de atividades para a culminância do projeto 'Spanglish: Feira de Arte e Cultura Internacional'. Elaborado pelas professoras Glaucia Vieira Lins e Kelly Carine Santos Lima Brito, o projeto teve o apoio do Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), com recursos do Programa de Transferência de Recursos Financeiros Diretamente às Escolas Públicas Estaduais (Profin).
O objetivo foi proporcionar aos estudantes um aprofundamento no estudo das Línguas Espanhola e Inglesa, por meio da arte e cultura dos países selecionados para o estudo como Peru, Nova Zelândia, Cuba, Irlanda, entre outros. Dessa forma, os alunos montaram stands onde apresentaram itens da culinária, história, vestimentas e utensílios do lar dos seus respectivos países.
O projeto foi desenvolvido pelos alunos do Ensino Médio em Tempo Integral e a culminância foi aberta à comunidade, visando aproximar a unidade de ensino. Além disso, a iniciativa fez com que os visitantes também pudessem aprender aspectos geográficos, artísticos e culturais dos países apresentados.
Para Maria Angélica, responsável pela aluna Maira Eduarda, do 1º ano B, a feira foi importante para incentivar os alunos no aprofundamento dos estudos e a gostar mais das disciplinas em questão.
A professora Kelly Carine, uma das organizadoras do projeto, demonstrou que a ação tem o foco de incentivar outras temáticas. “Queremos que despertem o interesse para o turismo, uma atividade que tem crescido no estado e tem sido alvo de investimento pelo atual governo. Recebemos muitos turistas de outras regiões do país e de outros países, gerando fonte de renda para muitas famílias e abrindo um leque de possibilidades para aqueles alunos que estão em fase de conclusão no ensino médio”, explicou.
A aluna Lízia de Oliveira conta como as diferenças na forma de ensinar conteúdos podem ser aproveitadas. “A teoria é considerada algo fácil para algumas pessoas e não tem toda a emoção que é vivenciada na prática. A diferença não está na facilidade ou na dificuldade, mas sim em sentir todas as emoções do projeto, em desenvolvê-lo e sentir que faz parte de outros países”, disse.
Lízia ainda descreve a emoção e a experiência no desenvolvimento da atividade. “Nosso projeto, além de trazer conhecimento, nos fez levar conhecimento a outras pessoas, mostrando as diferenças de culturas, línguas e histórias que estão espalhadas pelo mundo, despertando em nós a curiosidade do saber e conhecer outros lugares”, concluiu.