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Cadeia Pública de Estância desenvolve projeto de ressocialização com internos

O projeto é realizado em parceria com a Escola do Legislativo do município

04/05/2023 às 15h45
Por: Redação Fonte: Secom Sergipe
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Por definição, a arte é uma forma do ser humano expressar suas emoções, sua história e cultura. A Cadeia Pública de Estância, gerenciada pela Secretaria de Estado da Justiça e de Defesa do Consumidor (Sejuc), em parceria com a empresa Reviver, garante a ressocialização dos internos.

Ali, o projeto Grafitagem e Pintura, realizado em parceria com a Escola do Legislativo do município de Estância, já está em sua terceira turma ensinando os alunos a fazerem pinturas em diferentes tipos de telas e objetos, como telas, tecidos e vasos, além de realizarem grafites nos solários dos dois pavilhões da unidade.

O professor do curso, Robson Junior, comenta sobre as portas que se abrirão para os internos quando saírem do sistema por estarem aprendendo um novo ofício ou se aperfeiçoando. Além de poderem ter um tempo produtivo fora das celas.

“Todos os que estão participando dessa oficina estão se aproveitando de alguma forma. Principalmente na questão da humanização e ressocialização desses internos. Nós já estamos na terceira turma e com quase 40 internos beneficiados pelo projeto, que eu tenho a certeza que tiveram a sua cabeça modificada pela arte e que essa virada de chave influenciará no seu futuro”, comenta.

Alguns dos internos que participam do projeto já trabalhavam com a arte e a pintura de alguma maneira, alguns como pintores residenciais e outros até mesmo como tatuadores. Um dos internos que participam do projeto trabalhava como tatuador antes de ser preso e, quando perguntado sobre o projeto, ele agradeceu à direção da unidade por permitir que esse projeto existisse e pediu que ele não acabasse.

“Desde pequeno eu já adorava desenhar e pintar. E hoje eu vejo que a cadeia não é o fim do túnel para mim, mas sim um lugar onde eu vou poder aperfeiçoar a minha arte através dos ensinamentos do professor para que eu possa colocar em prática lá fora. Hoje eu vejo que o trabalho que a gente desenvolve aqui, grafitando os pátios, toca também as nossas famílias quando vem nos visitar porque é um pouco de vida que traz para dentro da cadeia e mudando a nossa imagem enquanto internos”, comenta o interno.

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