O Dia Mundial da Criança Soropositiva foi comemorado no último dia 7 e criado pelos movimentos sociais, para conscientizar a população de que o vírus HIV e a AIDS são realidades que impactam a vida de crianças e adolescentes. A Secretaria de Estado da Saúde (SES) entende que o HIV ainda é um desafio para toda a população, por isso reforça a importância da prevenção, principalmente no período do pré-natal para que não ocorra a transmissão vertical.
A referência técnica do Programa IST/Aids, Almir Santana, explicou que todas as gestantes e suas parcerias sexuais devem ser investigadas para IST durante o pré-natal e no momento do parto, especialmente para o HIV, sífilis e hepatites virais B e C.
“A principal forma de transmissão do HIV para a criança é a Transmissão Vertical, que ocorre durante a gravidez, parto ou na amamentação. As crianças filhas de mães que vivem com HIV, são denominadas Crianças Expostas. Essas crianças constituem um grupo vulnerável para a infecção pelo HIV. A redução da vulnerabilidade delas depende de várias medidas preventivas, tanto ligadas às próprias mães, como às atitudes dos profissionais de saúde e dos serviços de saúde e de assistência social”, disse.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza todos os insumos necessários para a prevenção da transmissão vertical: fórmula infantil (leite) para crianças filhas de mães soropositivas; medicamentos antirretrovirais para tratamento das gestantes com HIV e para usar durante o parto; medicamentos que inibem a lactação para puérperas que não podem amamentar, além de testes rápidos e preservativos, disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (USB).
O dia é para lembrar à sociedade, aos gestores da Saúde e da área social, sobre a existência de crianças que nasceram com a infecção pelo HIV ou com as manifestações da Aids. Também é uma forma de enfatizar que ainda existem desafios que devem ser melhorados durante o pré-natal.