Maio é o mês destinado a cuidar da Saúde Mental Materna através da Campanha ‘Maio Furta-Cor', que visa sensibilizar a população sobre a importância do tema. Pensando nisso, a Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, MNSL, promoveu uma roda de conversa na última terça-feira, 10, na Ala Rosa da unidade, com as gestantes ali internadas.
O setor de Psicologia e de Assistência Social da Unidade foi responsável pela iniciativa da primeira ação do Maio Furta-cor na Maternidade. De acordo com a assistente social, Simone Mota, o objetivo da ação é transformar dor e sofrimento em uma verdadeira onda de afeto. "Obtivemos resultados bem positivos com a participação dos gestores e puérperas e com o envolvimento da equipe assistencial da Ala Rosa. O Maio Furta-cor busca conscientizar a sociedade sobre os cuidados com a saúde mental materna. Todos nós devemos ter esse cuidado para que elas possam contar com um atendimento mais humanizado nas unidades de saúde, nos seus trabalhos, e junto a família", esclareceu Simone.
A rede de apoio familiar é de extrema importância para evitar o adoecimento mental da gestante. A psicóloga da MNSL, Andreza Azevedo, destacou a importância das ações realizadas no ‘Maio Furta-Cor’ e que todos devem estar atentos a pequenos sinais de alerta aos transtornos mentais em gestantes. " A Campanha é um momento de compartilhar, partilhar os sentimentos, que cada puérpera e gestante pode viver aqui na MNSL. Precisamos contar também com o apoio da família, que deve oferecer uma grande rede de apoio à gestante”, destacou Andreza.
O momento de fragilidade que a mulher passa durante o período gestacional deve ser entendido e acolhido, principalmente por familiares. Outra assistente social envolvida no projeto é Lijane Oliveira Silva. Segundo ela, “o objetivo dessa semana é fazer com que as gestantes e puérperas, reconheçam esse momento e que as pessoas possam compreender esse período de vulnerabilidade que essa mulher passa durante o período de maternidade", observou.
Uma das beneficiadas com o projeto, Joice Carla de Oliveira, 32 anos, que está internada na Ala Rosa da MNSL, reconhece a importância do atendimento direcionado às gestantes. "Eu estava perdendo líquido. Toda a equipe multiprofissional é maravilhosa. Eu tenho remédios na hora certa e todo o cuidado necessário. Aqui não me sinto só. A psicóloga Andreza, me acolheu como ninguém. Eu tenho dificuldade de falar da minha vida, mas aqui todos têm vez, com uma forma especial de acolher. O que estou vivendo na Lourdinha é inesquecível. Em todo momento eles estão monitorando a minha gestação. Minha palavra hoje é gratidão", elogiou Joice Carla